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Incêndios

Primeiro-ministro acompanhou evolução de "ameaça efetiva" em Sintra

07 out, 2018 - 14:12

As chamas começaram no sábado à noite e só foram dominadas ao final da manhã deste domingo. A noite foi de muito trabalho e várias pessoas foram retiradas de casa.

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O primeiro-ministro diz que esteve a acompanhar, durante a madrugada deste domingo, o incêndio que deflagrou no sábado à noite na zona da Peninha, serra de Sintra, e que evoluiu para Cascais. António Costa considerou o fogo "uma ameaça efetiva à segurança".

"Obviamente que estive a acompanhar [a evolução do incêndio], até cerca das 4h30 da manhã e em contacto com o senhor presidente da Câmara Municipal de Cascais", disse aos jornalistas.

Nestas declarações proferidas no concelho da Golegã, distrito de Santarém, Costa fez questão de deixar ao presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, "um abraço de solidariedade e apreço pela forma, aliás, muito serena como soube exercer as suas funções de responsável municipal da Proteção Civil e pela forma como se articulou muito bem com o Comando Distrital das Operações de Socorro".

O primeiro-ministro quis ainda dar "um grande abraço a todas as mulheres e homens que durante toda a noite tiveram um combate muito difícil, e naturalmente às populações, que se sentiram particularmente ameaçadas, perante um fogo que, durante duas horas, e com um vento de grande intensidade, foi uma ameaça efetiva, não só à segurança das suas habitações como à segurança das pessoas", salientou.

O chefe de Governo destacou também que, "felizmente, foi possível travar este combate com sucesso sem que haja danos pessoais significativos, sem que tenha havido qualquer habitação atingida".

"Até ao momento, pelo menos, do levantamento que está a ser feito, há só anexos ou apoios que foram atingidos, mas não há nenhuma habitação que tenha sido atingida. E com a intervenção logo de manhã dos meios aéreos, foi possível que o incêndio ficasse dominado" 12 horas depois de ter deflagrado.

Questionado sobre a deslocação do Presidente da República aos Paços do Concelho em Sintra, o primeiro-ministro afirmou que Marcelo Rebelo de Sousa esteve "sempre em contacto" consigo e com o ministro da Administração Interna e que "houve uma atuação muito articulada entre o Presidente da República, o Governo, a Câmara Municipal de Cascais e também a Câmara Municipal de Sintra", embora em Sintra "não tenha havido propriamente incêndio".

"Iniciou-se aí, mas seguiu logo, por força do vento, em direção ao concelho de Cascais, e é isso que é normal, é que haja articulação saudável entre todos, porque para dramas já basta a realidade do incêndio, não vale a pena complicarmos mais", rematou.

O incêndio deflagrou no sábado na serra de Sintra e alastrou-se a Cascais. Foi dado como dominado cerca de 12 horas depois de ter deflagrado na zona da Peninha, num combate às chamas muito dificultado pelos ventos, que chegaram a ter rajadas de 100 quilómetros por hora.

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