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Professores iniciam semana de greves regionais

01 out, 2018 - 06:39

Protesto deve afetar sobretudo as escolas dos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém. São quatro dias de paralisação.

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Os professores iniciam uma nova greve esta segunda-feira, que vai durar até quinta-feira e terminar com uma manifestação nacional, para exigir que nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho sejam contabilizados na progressão de carreira.

A greve foi convocada por 10 estruturas sindicais de professores no dia em que o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, esteve no parlamento, a pedido do PCP, para debater o arranque do ano letivo.

As negociações para a recuperação do tempo de serviço congelado foram um dos temas que marcou o debate com os deputados do PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes a defenderem a recuperação integral, para efeitos de contagem de tempo de carreira, dos anos de serviço que trabalharam.

De acordo com a plataforma que reúne todos os sindicatos de professores, à exceção do recém-criado Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P), os docentes que queiram podem fazer greve na totalidade ou em apenas alguns destes dias.

Hoje, a greve deverá afetar sobretudo as escolas dos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém, e na terça-feira os distritos Portalegre, Évora, Beja e Faro.

No dia 3 de outubro, o protesto afetará Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco e no dia 4 Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança.

Os professores dos Açores assim como os docentes em exercício de funções no Ensino Português no Estrangeiro também participam na contestação.

Os motivos da greve prendem-se não apenas com a recuperação integral do tempo de serviço, mas também com a necessidade de resolver a questão da aposentação, da sobrecarga horária e da precariedade.

Os sindicatos lembram que neste caso não há lugar à fixação de serviços mínimos.

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  • Jorge
    01 out, 2018 Seixal 15:33
    Todos querem sentar-se na manjedoura do orçamento, à conta daqueles que criam riqueza e dos impostos pagos por todos nós, independentemente dos prejuízos que acarretem para o país. Os professores, são das classes trabalhadoras do estado mais bem pagos, mas nunca estão satisfeitos, estão constantemente a revindicar mais mordomias, mais dinheiro e menos horas de trabalho, sem reflexo nenhum no aproveitamento escolar dos alunos.

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