08 set, 2018 - 11:59
A Marcha Mundial do Clima realiza-se, este sábado, em várias cidades de todo o mundo e Portugal junta-se à iniciativa em Lisboa, Porto e Faro, com o lema “Parar o petróleo! Pelo clima, justiça e emprego!”.
Mais de 40 organizações portuguesas de defesa do ambiente, movimentos cívicos, sindicatos e partidos políticos juntam-se à iniciativa mundial. As marchas nas ruas de Lisboa, Porto e Faro estão marcadas para as 17 horas, para “exigir que não se inicie a exploração de combustíveis fósseis e se faça uma transição justa e rápida para as energias renováveis”.
Em entrevista à Renascença, Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista Zero, explica que "em Portugal, o principal mote das manifestações é o repúdio por estarmos a iniciar um novo ciclo à procura de petróleo em Aljezur e de gás natural em Aljubarrota", algo que o ambientalista considera "eticamente incompreensível".
"As alterações climáticas exigem um compromisso de todos os países", afirma o ativista, lembrando que Portugal aderiu ao Acordo de Paris e tem um compromisso para a neutralidade carbónica em 2050.
O ambientalista espera uma forte adesão às marchas. "A nossa esperança é que haja disponibilidade para que as pessoas se envolvam neste alerta. É o nosso futuro que está em jogo", diz Francisco Ferreira.