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Passam três anos do desaparecimento do voo MH370

08 mar, 2017 - 07:46

As autoridades anunciaram em Janeiro que davam por concluída a busca pelo aparelho da Malásia Airlines. Familiares de 15 passageiros avançaram com uma queixa na justiça.

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A Austrália recordou esta quarta-feira as vítimas do voo MH370 da Malásia Airlines, no dia em passam três anos desde o desaparecimento do avião com 239 pessoas a bordo no oceano Índico, que até à data continua por encontrar.

“O terceiro aniversário do desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines deixa-nos, porém, sem respostas e muitas perguntas”, disse o ministro de Transporte numa cerimónia religiosa em Brisbane.

Darren Chester sublinhou que a busca do avião foi “histórica” e “heróica” e insistiu que apesar do fracasso, as famílias das vítimas “não foram esquecidas”.

“Apesar de não termos tido êxito até agora, mantemos a esperança de que em algum momento no futuro se dê um avanço e possamos encontrar o aparelho e assim dar respostas às suas perguntas”, disse Chester.

A cerimónia teve lugar um dia depois de os familiares de 15 passageiros terem apresentado uma acção na justiça da Malásia contra a companhia aérea, o governo malaio e outros organismos por negligência.

O Boeing desapareceu dos radares a 8 de Março de 2014, cerca de 40 minutos depois de descolar de Kuala Lumpur, com destino a Pequim e depois de alguém ter desligado os sistemas de comunicação e virar o aparelho, segundo a investigação oficial.

Peritos estimam que o avião se tenha despenhado numa zona remota do oceano Índico quando se esgotou o combustível.

A bordo viajavam 154 chineses, 50 malaios, incluindo os 12 tripulantes, sete indonésios, sete australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um holandês e dois iranianos.

As autoridades da Malásia, Austrália e China anunciaram a 17 de Janeiro que davam por concluída a busca depois de concluírem sem êxito o mapeamento de uma área de 120.000 quilómetros quadrados do leito marinho onde acreditavam que estariam os destroços do avião.

Até à data foram recuperadas peças do avião em praias da ilha francesa de Reunião, Moçambique, Maurícias, África do Sul e ilha Pemba (Zanzibar), que foram arrastadas pelas correntes do Índico.

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