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Voo MH370. Avião foi conduzido ao mar de propósito, afirma especialista

01 ago, 2016 - 14:10

Foi há mais de dois anos. A 8 de Março de 2014, o voo MH370, da Malaysia Airlines, desapareceu com 239 pessoas a bordo. Seguia de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China.

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Larry Vance, especialista em acidentes aéreos, defende que o voo MH370 da Malasyia Airlines, desaparecido a 8 de Março de 2014, foi conduzido deliberadamente até ao Oceano Índico.

“Alguém pilotou o avião até ao final do voo. Alguém pilotou o avião contra a água”, disse o especialista, citado pelo diário britânico The Guardian.

De acordo com a tese de Vance, a parte do aparelho encontrada, no ano passado, ao largo da costa de Madagáscar, e que foi entregue a França para análise, é a evidência mais forte de que o Boeing 777 de Malaysia Airlines foi conduzido até ao oceano.

Para Larry Vance, a descoberta da peça da asa mostrou danos provocados pela força da água, que deveriam ter levado os especialistas a concluir que o acidente foi causado por mão humana. “Não há outra explicação”, insiste.

O fracasso em encontrar detritos flutuantes também pode ser explicado por uma aterragem lenta e controlada, sustenta o especialista.

Peter Foley, responsável pela procura feita pelo Escritório de Segurança no Transporte da Austrália, concordou que o acidente poderia ter sido deliberado: "Há possibilidade de ter existido alguém a controlar o voo até ao final e estamos activamente à procura de evidências para o comprovar. "

A nova hipótese também indica que o local para o impacto foi um pouco mais a sul da região, a 120 quilómetros do litoral australiano.

O especialista falou sobre as suas conclusões ao programa 60 Minutes do Channel Nine, no domingo.

Comentários
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  • José Saraiva
    03 ago, 2016 Viseu 12:40
    George Soros e a própria MOSSAD sabem perfeitamente o que aconteceu......da mesma forma que a CIA sabe o que aconteceu em CAMARATE!
  • Mafurra
    01 ago, 2016 Lisboa 18:28
    -A tese de que o avião foi controlado por controle remoto (???) interessa aos anti-ocidentais. Mais uma sacanagem dos americanos. Mas isso é impossível com um avião comercial normal. Não digo que não seja possível com aviões já preparados para isso. Não dizem NUNCA que era mais um atentado terrorista. -A outra tese é que o avião foi abatido pelas autoridades americanas para evitarem um segundo 11 de Setembro. E se assim foi, as próprias autoridades americanas encarregaram-se de desviar as atenções do mundo em geral para outras coordenadas geográficas. Por exemplo para oeste da Austrália, onde se forma um vórtice (como em todos os oceanos) que provoca o acumulo de detritos. Enquanto o pessoal andava lá entretido à procura, eles tiveram mais que tempo para "limpar" tudo. E tiveram RAZÃO para o fazer.
  • Carlos Gonçalves
    01 ago, 2016 Laranjeiro 17:56
    Tanto á companhia Malasyia Airlines, tanto aos peritos, convém acrescentar ou manipular, os media e sociedades . Ainda não tem dados concretos, manipulam, iventem . Tudo para não sofrerem danos financeiros que não são poucos . Esta companhia tem seus dias contados .
  • André
    01 ago, 2016 Lisboa 15:46
    O que nunca percebi é como é que um avião foi dar a volta ao estreito de Malaca, quando bastava ter passado por cima de Sumatra e seguido para sul. Alguém que conheça aquela região sabe que desde o tsunami de 2004 que não existe cobertura aérea na zona norte de Sumatra. Até os Malaios sabiam disso, tanto que nunca pediram leituras de radares à Indonésia. Ora se foi o piloto (ou alguém a bordo) porque é que foi para norte, usando coordenadas de aproximação a 2 bases militares, seguiu pelo estreito e virou para sul? Ora, ao passar para o lado oeste de Sumatra se se aproximasse do radar de cobertura de Guam (que se diz que cobre mais de 25000 milhas quadradas) surgiria no radar deles. Existe é uma outra hipótese que foi apagada e é a mais simples: o avião usou os pontos de segurança por uma razão qualquer (fogo, problemas técnicos ou situação de luta a bordo) e ao não ter nenhum humano para dar novas ordens, o avião seguiu em frente... em direcção ao sul das Maldivas. Também não iria surgir nos radares de Guam nem da Índia. Essa era uma rota muito mais simples do que aquelas curvas de 90 graus que os especialistas apresentaram. Mais do que isso, as peças que tem aparecido, parecem mostrar que estão em águas pouco profundas, ao contrário do oeste da Austrália, que tem fossas de 5000 metros de profundidade. Ora com os tufões do ano passado a serem tão intensos, aquelas peças podem ter sido arrancadas do avião algures a sudoeste das Maldivas durante esse tempo.
  • Juan Panvini
    01 ago, 2016 Mafra 15:11
    Mais uma tese, a quem interessam teses que se contradizem: "a descoberta da peça da asa mostrou danos provocados pela força da água, que deveriam ter levado os especialistas a concluir que o acidente foi causado por mão humana." "O fracasso em encontrar detritos flutuantes também pode ser explicado por uma aterragem lenta e controlada" Se danos provocados pela força da água, (força da água será com certeza devido ao embate) por outro lado não se encontram detritos por aterragem "lenta" deve ser suave, um avião daquele tipo a menos de 150 km hora cai a pique. A quem interessa esta tese?

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