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​Hospitais precisam de contratar quatro mil profissionais até ao fim de agosto

02 jul, 2018 - 14:47

Administradores hospitalares garantem que escalas estão feitas para garantir normalidades dos serviços, mas recorda que nos meses de verão a atividade hospitalar é mais reduzida.

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O presidente da Associação do Administradores Hospitalares garante que é preciso contratar desde já quatro novo mil profissionais durante os meses de verão, para evitar problemas nos serviços de saúde em setembro.

“Existe uma sobrecarga grandes dos profissionais de saúde através desta medida e que existe uma perda de recursos humanos equivalente a seis mil colaboradores”, diz à Renascença Alexandre Lourenço, referindo-se á entrada em vigor das 35 horas de trabalho semanais no setor.

“Durante este período de férias é importante ter em consideração que os hospitais reduzem de forma programada em muito a sua atividade. Agora será necessário garantir que pelo menos até ao final de agosto exista uma contratação adicional de trabalhadores para, quando retomarmos a atividade a partir de setembro, termos uma normalidade no setor de forma a não deteriorar os tempos de acesso”, acrescenta, garantindo que o ideal seria a contratação quatro mil profissionais.

A medida entrou em vigor no inicio do mês de julho. Alexandre Lourenço garante “que os hospitais prepararam antecipadamente esta entrada em vigor das 35 horas e os mapas e as escalas estão feitas de forma a que os serviços funcionem com total normalidade”.

A alteração do horário de trabalho levou o Governo a anunciar a contratação dois mil profissionais de saúde para suprir as necessidades, mas segundo administradores hospitalares, profissionais de saúde e a Ordem dos Médicos, o número fica aquém do necessário e poderá resultar em perturbações nos serviços.

Com a entrada em vigor do novo horário, estes profissionais de saúde iniciaram também uma greve às horas extraordinárias.

O Tribunal Arbitral decidiu, num acórdão divulgado na sexta-feira, que as intervenções cirúrgicas oncológicas, radioterapia, quimioterapia e todos os cuidados de saúde que o médico classifique como urgentes nas unidades de saúde serão abrangidos pelos serviços mínimos decretados.

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