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Primeira Liga

Sp. Braga. Recurso suspende castigo da porta fechada

28 nov, 2017 - 19:35

SAD minhota emitiu, entretanto, um comunicado. "Decisão não tem fundamento", dizem os arsenalistas.

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O castigo de um jogo à porta fechada imposto ao Sp. Braga não terá efeitos imediatos. O recurso apresentado pela SAD arsenalista suspende a decisão.

Deste modo, tudo aponta para que o jogo da 13ª jornada da Liga, domingo contra o Paços de Ferreira, poderá ter público.

Entretanto, a SAD do Sporting de Braga "discorda absolutamente" da decisão do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de punir o clube com a realização de um jogo à porta fechada, na sequência de comportamentos racistas dos seus adeptos, aquando do encontro da terceira jornada da Primeira Liga, frente ao Desportivo das Aves.

Os arsenalistas foram ainda condenados ao pagamento de uma pesada multa de 22.950 euros.

"A SC Braga SAD discorda absolutamente de tal decisão, desprovida de qualquer fundamento, uma vez que não ficou demonstrado no procedimento disciplinar que os adeptos adotaram o comportamento que lhes é imputado e muito menos que esta sociedade tolere qualquer tipo de atitude discriminatória, xenófoba ou racista", pode ler-se no extenso comunicado publicado no site oficial dos "guerreiros" do Minho.

A sociedade presidida por António Salvador "tomará as devidas providências para contrariar tal decisão", pode ler-se na referida nota, na qual se adianta ainda uma promessa quanto ao próximo jogo em casa, já no domingo, diante do Paços de Ferreira.

"A mesma não terá impacto nos compromissos desportivos de nenhuma das suas equipas, nomeadamente o encontro da próxima jornada da Liga NOS (SC Braga SAD x FC Paços de Ferreira SDUQ), que decorrerá com público nas bancadas", prossegue a reacção enérgica dos bracarenses, que tece ainda críticas ao presidente daquele órgão disciplinar federativo, José Manuel Meirim.

"À justiça exige-se imparcialidade e que se socorra das leis e dos regulamentos de forma corajosa, mas igualitária. A capa de justiceiro é a veste de quem se serve da justiça, não daqueles que a servem, aplicando-a na sua fiel proporção. A SC Braga SAD não aceita esta condição de cobaia nem o princípio que a suporta, antes condenando que esta mão inclemente e discricionária que agora se ergue seja a mesma que tantas vezes se esconde perante aqueles que, fazendo uso da sua força, fazem fraca a nossa justiça desportiva. Às instituições, e em particular às instâncias disciplinares, deixamos pois uma mensagem muito clara: o nome do SC Braga não servirá de fiel da balança a uma justiça que não tem peso nem medida", remata.

[notícia actualizada às 09h25]

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