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CDS acusa Governo de "acordar tarde" para o problema da seca

14 nov, 2017 - 12:51

Assunção Cristas não tem dúvidas de que a seca vai ser um tema que terá de fazer o país reflectir, quer no planeamento quer na gestão dos apoios financeiros.

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A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, considerou hoje que o governo "acordou tarde" para o problema da seca que se faz sentir em várias regiões do país e lembrando que já em Abril tinha sinalizado esta questão.

"Creio que o governo acordou tarde nesta matéria. A primeira vez que publicamente sinalizei que o governo já estava atrasado foi em abril", sustentou.

No final de uma visita à Barragem de Fagilde, no distrito de Viseu, que tem actualmente menos de 10% de água, Assunção Cristas sublinhou que o problema da seca começou a sentir-se junto dos agricultores e de quem tinha produção animal. "Essa foi a primeira das áreas onde se sentiu a seca, mas isso depois passou para outras áreas, por isso, o governo acordou tarde nesta matéria, até porque a seca já vinha de trás", acrescentou.

De acordo com a líder do CDS-PP, esta não é a única matéria em que o governo está atrasado.

"Tem andado muito tarde quando não preparou a chamada época de fogos, logo preventivamente, quando se avizinhava um tempo tão quente e tão seco e vimos o que vimos em Pedrogão. Tarde quando não preparou, já no Outono - porque o dia 15 de Outubro foi o pior de todos - de ter os meios prontos", apontou.

Sobre esta matéria, a presidente centrista aludiu ao facto de ter questionado o primeiro-ministro, António Costa, sobre a possibilidade de ser criada uma unidade de missão para a reconstrução das regiões afectadas pelos incêndios.

"A resposta foi um pouco ao lado, de que já existia uma unidade de valorização do interior e, por isso, o CDS-PP já requereu a audição, no Parlamento, do responsável por esta unidade sedeada em Pedrogão e que, aparentemente tem responsabilidade por esta região, embora nós ainda não tenhamos tido oportunidade de ver nada efectivo a acontecer no terreno, por parte dessa entidade", destacou.

Assunção Cristas disse ainda não ter dúvidas de que a seca vai ser um tema que terá de fazer o país reflectir, quer do ponto de vista do planeamento, quer dos apoios financeiros.

"Deve-se ir já pensando nos próximos fundos comunitários, tendo em conta esta área como uma área muito importante para a utilização dessas verbas", sustentou Cristas.

Comentários
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  • fanã
    15 nov, 2017 aveiro 17:10
    DESLIGUEM AS PILHAS DESTA BONECA !!!!!!!.................Obrigado !
  • Sai palha
    14 nov, 2017 Lisboa 19:14
    A Cristas por causa da seca há dois nem dormia quanto mais acordar. Como se o problema da seca fosse um problema só deste ano. A artista deve pensar que está a falar de abóboras como falava quando era ministra de Agricultura sem saber o que era uma couve.
  • Declarações
    14 nov, 2017 Ma 16:16
    De autêntica anedota! Vão para o anedotário nacional!
  • Lopes Dourado
    14 nov, 2017 Alvor 15:40
    Ao menos não recorrem às rezas
  • Jose
    14 nov, 2017 Lisboa 14:14
    No seu tempo de ministra, Assunção Cristas já teria começado a rezar por chuva há mais de 5 dias.
  • Cristas
    14 nov, 2017 Pt 13:34
    a acusadora!...em choque!
  • questão pertinente
    14 nov, 2017 lis 13:25
    E o que fez esta dona durante 4 anos que foi ministra da lavoura?...É preciso ter muita lata! É coisa que não lhe falta!
  • ora aí está!
    14 nov, 2017 lx 13:22
    Se não é chocada é a acusar!...O vocabulário desta sra é infinito!

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