29 ago, 2017 - 13:55
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O Governo português condenou esta terça-feira o lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte, considerando tratar-se de "mais uma flagrante violação" de diversas resoluções do Conselho de Segurança da ONU, comprometendo "a segurança regional e internacional".
A Coreia do Norte disparou esta terça-feira um míssil balístico que sobrevoou o Japão antes de cair no Oceano Pacífico.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) diz esta terça-feira que o Governo Português condena o lançamento, que "constitui mais uma flagrante violação das obrigações definidas em diversas Resoluções do Conselho de Segurança da ONU e compromete claramente a segurança regional e internacional".
"O Governo português reitera o seu empenho no rigoroso cumprimento das sanções unanimemente impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, assim como das medidas autónomas restritivas da União Europeia", acrescenta o mesmo comunicado do ministério tutelado por Augusto Santos Silva.
O MNE "exorta novamente a República Popular Democrática da Coreia a retomar um diálogo sério com a comunidade internacional, no sentido de um abandono completo, verificável e irreversível dos seus programas balístico e nuclear, que desafiam os regimes internacionais de não proliferação e desarmamento, colocando em risco a paz e a estabilidade".
O Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se de urgência a pedido de Washington e de Tóquio, tendo o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, chamado a atenção para uma “ameaça grave e sem precedentes”.
Na conferência sobre o desarmamento, os embaixadores dos Estados Unidos, da União Europeia, do Japão e da Austrália tomaram a palavra para condenar o disparo do míssil.
O embaixador da Coreia do Norte na ONU afirmou, por seu lado, que Pyongyang tem “direito à autodefesa” face às “intenções hostis” mostradas pelos Estados Unidos, algumas horas após ter disparado um míssil sobre o Japão.