Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

França anuncia fim de carros a gasolina e gasóleo até 2040

06 jul, 2017 - 13:03

Macron e o seu ministro do ambiente querem tornar a França um país livre de combustíveis fósseis.

A+ / A-

O novo ministro do Ambiente de Emmanuel Macron, Nicolas Hulot, anunciou esta quinta-feira um plano para proibir todos os veículos movidos a gasolina ou a gasóleo até ao ano de 2040.

A decisão do governo francês faz parte de um conjunto de medidas propostas pelo Presidente francês para tornar o país neutro em emissões de gases com efeito de estufa.

O objectivo é fazer da França líder no que toca a políticas de combate às alterações climáticas e com isto cumprir o compromisso assumido no Acordo de Paris. Para isso, o país anunciou um pacote de 4 mil milhões de euros para melhorar a eficiência energética.

"Queríamos mostrar que lutar contra as alterações climáticas pode provocar melhorarias significativas no dia-a-dia dos franceses", disse o ministro de Macron.

Admitindo que a a medida pode colocar a indústria automóvel debaixo de pressão, o ministro francês garantiu que a indústria francesa já tem projectos em marcha “para conseguir cumprir a promessa”.

Este anúncio acontece na mesma semana em que a Volvo anunciou que a partir de 2019 não irá fabricar novos modelos de carros movidos apenas a gasolina ou diesel.

A França não é o primeiro país a anunciar o fim dos carros que recorrem a motores de combustão. A Holanda e a Noruega já tinha anunciado objectivo idêntico para o ano de 2025. Alemanha e Índia fixaram esse objectivo para 2030.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Manuel Maria Lindo
    07 jul, 2017 Sobrado Valongo 16:25
    Estou inteiramente de acordo com as novas tecnologias para protecção do ambiente os meus parabéns aos governantes que pensam dessa maneira
  • Jorge
    07 jul, 2017 Seixal 16:09
    A Galinha dos ovos de ouro para o estado português é os impostos sobre os combustíveis. Quando um dia em Portugal acabarem os carros movidos por combustíveis fosseis e passarem a ser todos electricos, se o estado repercutir os mesmos impostos na energia electrica, os portugueses estão desgraçados para pagarem a factura de electricidade.
  • asterix
    06 jul, 2017 galia 21:22
    mais ils sont fous ces françaises!........
  • bruxo
    06 jul, 2017 transmontano 19:16
    MARK PAULO, na verdade somos um país com grandes potencialidades, pelo menos em GATUNAGEM E SOBRETUDO NAS ALTAS FIGURAS DO ESTADO, tanto a nível central com o autárquico, para não falar a nível da própria segurança ! HAJA ALGUÉM COM CORAGEM PARA DIZER QUE ESTOU ERRADO, A NÃO SER QUE SEJA TAMBÉM UM LADRÃO. Renascença que tal !
  • Diogo
    06 jul, 2017 Funchal 14:21
    França sempre na crista da onda seja dos direitos humanos, agora do também direito humano, a se viver num ambiente saudável, e já agora onde os preços dos combustíveis não sejam de bradar aos céus, porque nisso é Portugal o especialista. O fim da era do ouro negro é crucial e tem de começar por algum lado. Até porque certas ditaduras que vivem à custa do petróleo, vão ter um muito aguardado fim também. Ou renascimento, logo se verá.
  • STRT
    06 jul, 2017 Ovar 14:13
    O objetivo da Noruega, da Holanda e da Alemanha é a proibição de venda, o objetivo da França penso ser a proibição de circulação, logo os objetivos não são nada idênticos, pelo contrário.
  • Joao
    06 jul, 2017 Lisboa 13:58
    Bla bla bla bla, paleio de quem não sabe mais o que dizer. Utopias de meninos que vivem num mundo imaginário e bem distante dos reais problemas do comum cidadão.
  • Mark paulo
    06 jul, 2017 Coimbra 13:37
    Se tivéssemos governos mais seguros talvez poderíamos ser os primeiros a dar o exemplo no que toca a mudanças estruturais como está... Somos um país pequeno com grandes potencialidades
  • al
    06 jul, 2017 adelaide 13:34
    .....alguem por ai vai comecar a beber gasolina / oleo ....
  • André
    06 jul, 2017 Lisboa 13:25
    Acho é que se anda a esquecer que os automóveis movidos a energia eléctrica tem um outro lado: as baterias só duram 2 a 3 anos. No final da vida útil, tem de ser recicladas e comprada uma nova. As baterias para um carro de pequena dimensão custam mais de 3500 euros. Para um carro comum custam mais de 5000. Daí que muitas empresas estão a vender os carros e aluguar as baterias para poderem ser trocadas e o condutor ir pagando as prestações das novas baterias. E o fim das centrais nucleares, irá pressionar TODAS as redes eléctricas.

Destaques V+