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Irmãos de 11 e 14 anos morrem no rio Vouga

11 jun, 2017 - 16:37

Outros dois jovens foram dados como desaparecidos na praia da Baía, em Espinho.

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Dois irmãos morreram este domingo à tarde, no rio Vouga, vítimas de afogamento. As crianças desapareceram junto à ponte de Sernada, em Macinhata do Vouga, Águeda. A menina terá entrado na água para ajudar o irmão mais novo, que estaria em dificuldades.

A menor de 14 anos, que ainda foi resgatada inconsciente, acabou por morrer, à semelhança do irmão de 11 anos, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Chegou a ser transportada para o Hospital de Aveiro, com prognóstico "muito reservado".

"Não conseguimos recuperar a menina, foram dois mortos", disse a fonte.

Em declarações à SIC, o presidente da Câmara de Águeda. Cerca das 18h00, Jorge Almeida explicou que o menino "foi encontrado agora mesmo sem vida".

A irmã mais velha, de 14 anos, acabou também por perder a vida. De acordo com o responsável, a família das crianças é de Santa Maria da Feira e, depois de almoçar em Aveiro, terá ido em passeio até à beira-rio, em Águeda.

Este domingo, quatro jovens desapareceram nas praias do Norte do país. Os desaparecimentos ocorreram em zonas balneares. No Rio Vouga, o incidente segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Aveiro refere que o alerta foi dado às 14h39.

Segundo avançou à agência Lusa fonte dos Bombeiros Voluntários de Águeda, no local estiveram sete viaturas e nas buscas participaram ainda elementos dos Voluntários de Albergaria-a-Velha e de Sever do Vouga e meios dos Bombeiros Novos de Aveiro.

De acordo com os bombeiros de Águeda, o local onde as crianças tomavam banho não está classificado como praia fluvial, mas é uma zona do rio Vouga que, pelas condições que apresenta, é frequentada por alguns como tal.

Mais dois desaparecidos em Espinho

Na praia da Baía, em Espinho, dois jovens de 18 e 19 anos que estavam a jogar à bola foram levados por uma onda. Ambos estão desaparecidos e são naturais de Santa Maria da Feira.

Segundo o JN, o desaparecimento deu-se na parte norte daquela praia, uma das mais concorridas da cidade. A Praia da Baía é muito frequentada por praticantes de surf e bodyboard.

As buscas para encontrar os dois jovens foram suspensas e são retomadas às 8h00 de segunda-feira, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Aveiro.

Estiveram envolvidos nas buscas os Bombeiros de Espinho, a Polícia Marítima, o Instituto de Socorros a Náufragos e a Força Aérea.


[notícia actualizada às 22h29]

Comentários
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  • Para refletir...
    12 jun, 2017 Almada 11:06
    Parece que algumas pessoas não têm nada para fazer e passam o tempo na praia, etc. As pessoas devem ser "maiores e vacinadas", as praias não têm de ser vigiadas as pessoas é que devem ser responsáveis pelos seus atos. Depois há tantas coisas graves neste país, e são as praias que preocupam alguns!
  • Graciete Matos
    12 jun, 2017 aveiro 09:30
    Sim,.. DEUS existe, só que as pessoas se esquecem que herdamos a morte, através do pecado (desobediencia) de Adão e Eva. É através do pecado (tentados pela serpente, anjo mau) que existe a morte. Deus não nos fez como robos..Temos liberdade de sermos responsáveis pelos nossos actos.
  • Maria
    12 jun, 2017 Lisboa 09:22
    A culpa é dos pais que não sabem tomar conta dos filhos e nem tem descernimento suficiente para verem onde está o perigo! Começo a achar que esses país se querem mesmo ver livre dos filhos!
  • Ana
    11 jun, 2017 Lisboa 22:38
    Custa-me a crer que com temperaturas de 30 graus, as praias portuguesas continuem sem ser vigiadas. Até quando?
  • Joao Magalhaes
    11 jun, 2017 Lisboa 21:03
    Ainda falam que deus existe e em milagres, está mais que provado que é uma farsa, duas crianças afogadas e milhares delas com cancro ou doenças terminais.
  • josé Gomes L
    11 jun, 2017 Lisboa 20:29
    Havia 3 meninos, mas a notícia não refere o 3º. Sei que foi salvo. Alguém que saiba pode dizer se também era irmão dos outros dois???
  • Maria
    11 jun, 2017 viseu 20:03
    Estava eu ´á uns anos numa praia fluvial no concelho de Coimbra mesmo á frente dos nadadores salvadores e da praia cheia ninguém deu por nada só o menino que estava com ele veio dizer que o amigo disse que se ia afogar pensou ser brincadeira e ninguém mais o viu o viu ... só morto as praias fluviais tem fundos e correntes e depois vão nadar fora da zona...tudo pode acontecer agora é rezar pelos pais que tenham coragem e força para aguentarem este desgosto
  • acorbenfiquista
    11 jun, 2017 Ponta Delgada 19:46
    É triste que se continuem a receber este tipo de notícia, mas infelizmente há muita falta de civismo no povo português. Tomar banho só emlocais vigiados. Brincadeiras na praias sempre a mais de 15/20 metros da água. Podem lá estar 1001 agentes de autoridade e nadadores salvadores...a culpa é das pessoas e é esta a mensagem que tem de passar.
  • Mar Revolto
    11 jun, 2017 Lisboa 19:32
    Como é que é possível publicarem um rascunho destes? É mau demais... Mau demais.
  • iFernando
    11 jun, 2017 Porto 19:22
    O Antonio Costa nao sabe o que fazer com a Polícia Marítima? Com uma simples motoquatro poderiam percorrer 10 a 20kms de praia e avisar os adolescentes dos perigos. Preferem esperar pela morte de uma ou duas crianças para aparecerem na praia 40 a 50 agentes, mais proteção civil mais vereadores, helicópteros e barcos para as televisões.

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