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Costa destaca participação de militares portugueses no combate ao terrorismo

12 fev, 2017 - 20:28

Chefe de Governo está em Bangui, na República Centro-Africana, para visitar tropas portuguesas.

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O primeiro-ministro destacou o contributo de militares portugueses, integrados em missões na República Centro-Africana, no combate às causas da chegada de refugiados à Europa e ao terrorismo internacional.

António Costa chegou a Bangui, a capital da República Centro-Africana, para visitar os 160 militares (dos quais 90 do regimento de Comandos) que participam na Missão Integrada Multinacional de Estabilização das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA) e os 11 militares que estão na missão da União Europeia (UE).

A deslocação aos campos e os contactos com as autoridades nacionais e os responsáveis das duas missões são "muito importantes" para que o Governo português possa "estar confiante em que esta é uma missão que as Forças Armadas estão em boas condições para desempenhar, num contexto que é difícil, de risco elevado e é uma responsabilidade muito pesada", sublinhou o primeiro-ministro.

A visita, acrescentou, pretende "transmitir uma mensagem de apreço e de confiança que o Governo e os portugueses têm nas suas Forças Armadas, em particular no regimento de Comandos", e mostrar "a importância desta missão para suportar as opções estratégicas da política externa do Estado português".

A missão portuguesa na República Centro-Africana tem, segundo o chefe do Governo, um "particular duplo significado".

"Todos nós vemos diariamente na Europa o drama que é a busca de refugiados vindos do continente africano à procura de protecção. A melhor forma de proteger as pessoas é assegurar que nos territórios de origem há paz, há um Estado democrático e há desenvolvimento, que diminui na raiz aquilo que são as causas profundas da busca de protecção", referiu.

Por outro lado, Portugal integra a MINUSCA em resposta ao apelo de França, após os atentados terroristas em Paris em Novembro de 2015, para que os militares franceses na República Centro-Africana fossem enviados para o "combate directo ao grupo extremista Estado Islâmico".

"Estamos aqui, portanto, também numa missão de solidariedade de apoio ao combate ao terrorismo internacional", referiu.

"Ajudar a estabilidade do continente africano, para combater nas causas aquilo que está na origem da vaga de refugiados, ajudar a combater o terrorismo internacional, servir as organizações multilaterais de que fazemos parte, como as Nações Unidas e a União Europeia, é uma missão que nos honra e que, graças ao profissionalismo e à enorme capacidade das nossas Forças Armadas, Portugal tem condições de desempenhar", sublinhou.

Comentários
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  • ZeCarlos
    17 mai, 2017 Coina 21:49
    Acho louvável combater o terrorismo directamente. Agora ir ter com o inimigo e e acabar a dar-lhe boleia para a Europa já acho que é gozar com a nossa cara. O que será de África sem gente que resolva os seus problemas e o que será da Europa com os problemas dos outros?
  • Zá Brasileiro
    12 fev, 2017 Braga - Província 23:39
    ... e eu a pagar para tudo isto ... Pouca sorte a minha ...

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