A+ / A-

​Ministra da Justiça garante que tribunais reabrem a 4 de Janeiro

16 dez, 2016 - 20:10

Duas dezenas de tribunais voltam a funcionar, sobretudo, no interior do país.

A+ / A-

A ministra da Justiça afirma que os tribunais que foram encerrados na anterior legislatura vão reabrir no dia 4 de Janeiro, depois de o parlamento ter aprovado esta sexta-feira, na especialidade, a proposta de lei da organização judiciária.

"São 20 tribunais que vão ser reactivados e a nossa perspectiva é que isso possa acontecer já no dia 4 de Janeiro de 2017", afirmou Francisca van Dunem.

A ministra falava em Belmonte, distrito de Castelo Branco, à margem da inauguração da Loja do Cidadão, cerimónia em que também marcou presença a ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.

Depois de também ter visitado o Julgado de Paz de Belmonte, Francisca van Dunem lembrou a importância de todas as estruturas do sistema judicial para concretizar a estratégia de aproximação da Justiça aos cidadãos e salientou que hoje foi dado mais um passo nesse sentido, visto que o parlamento aprovou o diploma que permitirá reiniciar a actividade em tribunais que tinham encerrado.

"Está tudo pronto para reiniciar a actividade", garantiu.

A governante explicou ainda que o funcionamento desses 20 tribunais será garantido com a deslocação de magistrados, visto que o que está em causa são estruturas que antes já "funcionavam num regime de agregação".

"Eram já sítios que funcionavam com magistrado que era responsável por mais do que uma comarca, porque é indiscutível que em alguns desses sítios não há volume processual para justificar que haja magistrados em permanência", acrescentou.

Francisca van Dunem referiu ainda os tribunais de famílias e menores em que haverá maior dilação para a aplicação das alterações previstas.

Por outro lado, salientou que o "Governo está empenhado em empreender também em matéria de meios de resolução alternativa de litígios" e que pretende alargar a outros territórios o novo modelo de julgados de paz que foi implementado na Comunidade Intermunicipal do Oeste e que permitirá levar este serviço a 360 mil pessoas.

"É este caminho que importa prosseguir, em conjunto, identificando e satisfazendo necessidades e anseios legítimos dos nossos concidadãos, trabalhando preferencialmente no quadro de uma cultura de cooperação e de inovação que potencie recursos comuns à administração, ganhando sinergias e aumentado a eficiência das nossas respostas", apontou.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+