19 out, 2016 - 13:56 • Olímpia Mairos
Não se vê, esta quarta-feira, aparato policial - nem sequer patrulhas da GNR - em Assento, Carro Queimado e Constantim, aldeias do concelho de Vila Real, onde terá sido avistado o suspeito das mortes de Aguiar da Beira.
Os militares da GNR estão em vigilância mais discreta, o que evidencia uma mudança de estratégia na operação que visa capturar o homem mais procurado do país.
Pedro Dias pode estar desgastado e cansado pelos dias de fuga e a expectativa é a de que possa, por esses motivos, vir a cometer algum erro.
As populações estão assustadas, mudaram hábitos e todos evitam sair à rua.
Joaquim vive em Assento e é um dos poucos que acede a falar à Renascença. Diz que “a população está com medo” e que, por isso, “as pessoas evitam sair à rua e metem-se em casa”.
"Ele pode aparecer e, principalmente para as casas mais arredias, mais junto dos montes, pode ser um bocado complicado”, argumenta.
O alegado homicida de Aguiar da Beira foge há nove dias, desde 11 de Outubro, data em que terá matado duas pessoas, um militar da GNR e um civil, e ferido outras duas pessoas a tiro.
Da madrugada desta quarta-feira, fica mais um falso alerta. Um individuo residente na zona da Araucária, Vila Real, queixou-se de ter sido agredido por um homem parecido com o alegado homicida. A Polícia Judiciária e a PSP de Vila Real investigaram e concluíram que se tratou de um falso alarme.