13 set, 2016 - 12:11 • Henrique Cunha
Dificuldades surgidas na identificação do corpo do maquinista português que morreu na sexta-feira, no acidente ferroviário na Galiza, poderão vir a atrasar a trasladação do corpo, prevista para esta terça-feira.
A informação da existência de atrasos no processo de identificação foi confirmada à Renascença por fonte governamental, que garante, também, que as autoridades estão a fazer os possíveis para que o corpo seja transladado ainda hoje para Portugal.
Na origem do impasse está a dificuldade da polícia científica espanhola em identificar a vítima, apesar de, segundo a fonte do Governo português, o Ministério da Justiça ter já enviado por três 3 vezes as impressões digitais do maquinista.
O vice-cônsul português na Galiza acompanha de muito perto o desenrolar deste caso, através de um contacto permanente com o tribunal de Porriño.
As averiguações para se determinar a causa do acidente continuam e, esta terça-feira, à À entrada do Tribunal do Porriño, um técnico da comissão de investigação de acidentes ferroviários Edmundo Parras disse que "tudo aponta para um excesso de velocidade" como causa do acidente.
No local do sinistro, decorriam obras de manutenção da linha, o que restringia a circulação a uma velocidade de apenas 30 quilómetros/hora.