09 set, 2016 - 18:31
A Coreia do Norte realizou esta sexta-feira o seu teste nuclear mais poderoso de sempre, um sinal de desafio que está a indignar parte da comunidade internacional.
O ensaio aconteceu às 9h30 locais (01h30 em Lisboa), por ocasião do 68º aniversário da fundação do país, e provocou um abalo sísmico de magnitude 5,3 na escala de Richter.
O segundo teste nuclear do ano “foi um êxito”, declarou a apresentadora da televisão estatal da Coreia do Norte.
A explosão teve uma potência de dez quilotoneladas, revelou o Ministério da Defesa da vizinha Coreia do Sul.
Como termos de comparação, as bombas lançadas pelos norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki tinham uma potência de 15 e 20 quilotoneladas, respectivamente.
O regime de Pyongyan garante que o ensaio não causou qualquer impacto para ambiental. Mas a China está a realizar medições de emergência para apurar se existe o risco de contaminação radioactiva e o Japão enviou caças também para medir a radiação causada pelo teste norte-coreano.
The test was a "grave threat to regional security and to international peace and stability," Obama said in a statement, adding North Korea should face consequences for its "unlawful and dangerous actions.".
Os Estados Unidos já condenaram o teste. “É uma grave ameaça à segurança regional e à paz internacional”, declarou o Presidente Barack Obama, em comunicado.
A Coreia do Norte vai enfrentar consequências pelas suas acções “perigosas e ilegais”, sublinhou Obama.
Os Estados Unidos querem impor novas sanções ao regime liderado por Kim Jung-un, de 32 anos.
O tema vai estar em cima da mesa de uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, marcada para esta sexta-feira.