22 jun, 2016 - 09:10
A Selecção Nacional defronta a Hungria, esta quarta-feira, em jogo da última jornada do Grupo F do Euro 2016. Um empate basta para as pretensões da equipa das quinas de avançar para os oitavos-de-final, como um dos terceiros melhores classificados. Mas a vitória seria autêntica “sopa no mel” para os comandados de Fernando Santos.
O contexto
Quem diria que Portugal chegaria à derradeira ronda a precisar de pontuar para seguir em frente? Os empates inusitados com Islândia e Áustria a isso obrigam, apesar de o desenlace de grande parte dos restantes grupos ter dado uma “mãozinha” à equipa das quinas.
Os cenários são simples e implicam um lote variado de adversários, em caso de confirmação de passagem à próxima fase: empatando e sendo terceira, a equipa das quinas será uma das melhores na "repescagem" e defrontará Alemanha ou Croácia (dependendo do lugar que ocupe no lote das terceiras melhor classificadas); se vencer e a Islândia também o fizer, diante da Áustria, terminará no segundo lugar e jogará com a Inglaterra; na eventualidade de uma conjugação feliz de resultados que coloque Portugal no primeiro lugar, Suécia, Bélgica ou República da Irlanda serão os possíveis adversários.
Do outro lado, o facto de a Hungria estar já apurada pode levar a poupanças por parte de Berdn Storck, facilitando, porventura, a tarefa de Portugal, que, mesmo tendo o apuramento selado com um empate, quererá vencer e, assim, não só "limpar" imagem até agora deixada neste Europeu, como assegurar um dos dois primeiros lugares do grupo e, consequentemente, a entrada directa nos oitavos-de-final.
Os onzes
Fernando Santos não é homem de correr riscos desmedidos. Posto isto, duas considerações. O facto de Raphael Guerreiro e André Gomes não estarem ainda totalmente recuperados dos problemas físicos com que iniciaram o dia de domingo deverá levar à entrada de substitutos no onze. Os benfiquistas Eliseu e Renato Sanches são, por esta altura, os mais sérios candidatos à titularidade. A outra análise, assente na aversão do seleccionador a “revoluções”, deverá levar à manutenção de nomes como Vieirinha, Moutinho ou Quaresma no figurino inicial diante dos húngaros.
Quanto aos magiares, a realidade é que um ponto dará, à partida, passagem no primeiro lugar. Nesse sentido, mesmo estando em cima da mesa a eventualidade de poupanças, não é de todo colocada de parte uma aposta de Bernd Storck no onze mais competitivo que tem à sua disposição. Quererá isto dizer que nomes como Nagy, Gera, Kleinheisler ou Dzsudzsak serão apostas iniciais na Hungria.
O Hungria-Portugal arranca às 17h00 de quarta-feira, no Stade Lyon, com arbitragem do inglês Martin Atkinson. Jogo com relato na antena da Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.
ONZE PROVÁVEL DA HUNGRIA (BERND STORCK)
ONZE PROVÁVEL DE PORTUGAL (FERNANDO SANTOS)