05 mai, 2016 - 07:39
O ministro do Planeamento e Infra-estruturas garantiu 400 milhões de euros de investimento na ampliação das redes de Metro de Lisboa e do Porto nos próximos dois anos, projectos que se desenvolverão até 2022.
Pedro Marques, que visitou a Tektónica, certame dedicado à construção e às obras públicas, na FIL (Feira Internacional de Lisboa), referiu que o Programa Nacional de Reformas estabelece "regressar ao desenvolvimento da rede de Metro" não só em Lisboa como no Porto, cuja segunda fase de expansão estava congelada há mais de cinco anos.
"Passamos a ter expansão de Metro nas duas cidades, que é um meio de transporte, como se sabe, crítico para uma mobilidade urbana eficiente", referiu o membro do Governo, sublinhando que a tutela pertence ao ministro do Ambiente, João Matos Fernandes.
O prolongamento da rede do Metro de Lisboa foi anunciado em 2009, prevendo-se, na altura, mais 29 quilómetros de linha, plano que nunca passou de projecto.
Em Abril, a estação de Metropolitano da Reboleira foi inaugurada, passando a ser a estação terminal da linha Azul, em vez de Amadora-Este.
O ministro do Planeamento e Infra-estruturas vincou ainda os investimentos na ferrovia, reiterando que o Governo prevê gastar mais de dois mil milhões de euros até 2021, montante que consagra comparticipações no quadro Portugal2020 e outros programas comunitários.
Pedro Marques referiu que serão gastos 22 milhões de euros na linha do Minho, em concurso, um eixo ferroviário importante de ligação do Porto a Vigo, e salientou que será lançada também consulta para ligar Sines a Espanha.
Estes investimentos, inseridos no Plano Nacional de Reformas, aprovado na semana passada, permite inverter a tendência de quebra de obras públicas.
"Já estamos a fazer obra, nomeadamente na área da ferrovia. Uma das principais obras, 100 milhões de euros, em Alfarelos/Pampilhosa já está a acontecer, a modernização da linha do Minho. Vamos aprovar este mês as candidaturas para as obras nas escolas, centros de saúde e património cultural", declarou.
Pedro Marques observou que o "sector anseia há muito tempo por estas obras", para que "o emprego estabilize e cresça".