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Maduro aumenta em 30% o salário mínimo na Venezuela

03 mai, 2016 - 08:10

O país tem a mais alta taxa de inflação do mundo, enfrenta uma escassez de produtos nos supermercados e nas farmácias e uma crise energética.

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O Presidente da Venezuela anunciou o aumento do salário mínimo do país em 30%, assim como no cartão de alimentação e nas pensões. Estas medidas extraordinárias visam tentar acalmar a contestação popular.

O país tem a mais alta taxa de inflação do mundo, enfrenta uma escassez de produtos nos supermercados e nas farmácias e uma crise energética.

A combinação das diferentes crises levou a uma escalada da tensão, que por vezes tem gerado múltiplos confrontos nas ruas, saques a lojas e roubos.

O salário mínimo nacional foi fixado nos 15.051 bolívares (13,16 euros) deste segunda-feira. Já o subsídio de alimentação passou para os 18.585 bolívares ou 16.25 euros.

Mas outras medidas já foram tomadas. Está em vigor um novo fuso horário. Às 2h30 da madrugada de segunda-feira, os relógios adiantaram meia hora, ficando quatro horas atrás do fuso do Meridiano de Greenwich. “Com esta mudança simples de meia hora, iremos disfrutar de mais horas de luz. Já não vai ficar escuro tão cedo”, explicou o ministro da Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza.

O Governo também deu “luz verde” a um novo corte no horário de trabalho da Administração Pública. A semana laboral dos funcionários públicos foi reduzida para dois dias (segunda e terça-feira) para poupar energia.

Numa primeira fase, o Governo já tinha decretado a paralisação dos serviços estatais às sextas-feiras.

Também o horário escolar foi encolhido num dia, com os estudantes a ficarem com a sexta-feira livre.

Estas medidas tentam responder à “emergência ambiental” que o país atravessa. A barragem de El Guri, a principal central hidroeléctrica, produz 75% da electricidade da Venezuela, mas após dois anos de seca profunda, provocada pelo fenómeno meteorológico El Niño, os níveis de água acumulada estão a menos de metro e meio do valor considerado de “colapso” do fornecimento.

Comentários
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  • Orabem!
    03 mai, 2016 bintoito???? 10:35
    Até parece que se junta todos os empresários de meia tigela e sem sucesso para vir criticar sobre o aumento do salário minimo. Até parece que este país está melhor pagando salários de miséria. Um país sem futuro para ninguém. Quanto ao bintoito, se é 28 na minha terra diz-se vinte oito. Oh bintoito dos macacos penteados, quem tem dado à costa é os milhares de portugueses, sem trabalho, com salários de mer----a emigrarem porque neste país da desgraça é o que se sabe. Quanto ao coelho, este foi um cheira bufas da troika e quejandos, enterrando cada vez mais os portugueses, quanto ao costa,. outro que tal, só é para beneficiar os que ganham acima dos 1500 euros, e como se fossemos os que pagam a gasolina mais barata que na europeido ainda meteu-nos a pagar mais, os mais pobres pagando o mesmo que os mais ricos... BINTOITO não há pachorra para ver comentários como o teu sem conteúdo....
  • José Saraiva
    03 mai, 2016 Viseu 09:44
    A ARTE do HIPNOTISMO e do ILUSIONISMO SÃO TERRÍVEIS....os venezuelanos não passam de ZOMBIES!
  • bintoito
    03 mai, 2016 penteado 09:26
    Isto faz-me lembrar qualquer coisa da nossa receita caseira a dar á Costa.
  • Rodrigues
    03 mai, 2016 Aveiro 09:20
    Interessante sem dúvida esta acção do presidente Maduro. Mas, e a verdade é que há sempre um mas, onde e como vai ser conseguido o valor acrescentado na economia das empresas para que estas possam fazer face a este incremento de custo fixo das suas unidades empresariais? Será sem dúvida uma CASE STUDY.
  • Miguel
    03 mai, 2016 Amadora 09:11
    VIVA O COMUNISMO! Camarada Jerónimo, põe os olhos nos camaradas da Venezuela e aprende como se faz.
  • Pedro Andrade
    03 mai, 2016 Braga 09:02
    Aumenta? O que faz é uma atualização que está muito longe de cobrir a inflação que ele criou.

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