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Rui Marques. “Papa lidera pelo exemplo"

16 abr, 2016 - 17:03

Francisco visitou Lesbos durante algumas horas e transportou 12 refugiados de regresso ao Vaticano.

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O responsável pela Plataforma de Apoio aos Refugiados considera que a visita do Papa a Lesbos “tem o maior significado”.

“A visita do Papa a Lesbos tem o maior significado, desde logo por se concretizar neste contexto após o acordo da União Europeia e a Turquia e neste contexto de bloqueio da situação e por toda a sua força simbólica em que o Papa quis recordar que não se trata de números, mas de pessoas, de casos concretos, de histórias de vida que temos perante nós”, disse.

Rui Marques lembra que o Papa passou das palavras aos actos com o acolhimento às famílias sírias, um exemplo para todos.

“É um gesto simbólico, mas também efectivo daquilo que devia ser a resposta que a Europa deveria estar a dar. Acolher os refugiados que estão entre nós, que estão à espera na Grécia para serem recolocados. O Papa lidera pelo exemplo”.

O Papa Francisco concluiu a visita à ilha grega de Lesbos de forma surpreendente. A bordo do avião que o levou de regresso ao Vaticano transportou 12 refugiados (três famílias sírias, seis adultos e seis crianças), vítimas da guerra e todos muçulmanos.

Em Lesbos visitou um centro de acolhimento de refugiados, lembrou diversas vezes o drama e os problemas vividos de quem escapa da guerra e tenta ter um futuro melhor.

Comentários
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  • Antonio bastos
    17 abr, 2016 Ny usa 14:55
    E preciso mesiricordia.so este ano descobri o que e ser um seguidor de jesus , deixei o comforto da familia que infelismente nao sabe o que e mesiricordia. A verdade somos nos quando nos encontramos com as nossas fraquesas que por si nos ajudao
  • SANTOS
    17 abr, 2016 --------- 01:54
    O profissional das plataformas.
  • António Costa
    16 abr, 2016 Cacém 21:14
    "...daquilo que devia ser a resposta que a Europa deveria estar a dar..." A Europa já deu grandes respostas. Recebeu grandes comunidades muçulmanas no seu seio. Agradeceu a ajuda dos muçulmanos no final da I Grande Guerra construindo a grande Mesquita de Paris. A França apesar de ter sido uma potência ocupante na Argélia, não perseguiu os argelinos pela sua religião, nem andou a fazer explodir Mesquitas como o EI faz com as Igrejas. Repito, construiu uma grande Mesquita em Paris em sinal de respeito e agradecimento pelos muçulmanos que deram a sua vida pela França. O que é que teve Aristides de Sousa Mendes, em troca da ajuda? Uma homenagem e respeito, pelos descendentes, das pessoas que ajudou. Que agradecimento tiveram os EUA, por ter ajudado a instaurar um regime islâmico no Afeganistão? O 11 de Setembro. O massacre na Universidade de Garissa no Quénia não foi realizado por um "louco isolado". Este massacre é apenas um dos muitos, que grupos como o Al-Shabaab realizam pelo mundo. E a propósito de pessoas "recolocadas", já alguém experimentou perguntar aos gregos expulsos pelos turcos, do norte da ilha de Chipre, se gostaram da sua "recolocação"? É que não é só em Israel que há territórios ocupados.
  • Maria
    16 abr, 2016 Braga 18:36
    Sr. Rui Marques, espero que olhe pelos cristãos os mais sacrificados.

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