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Naná Vasconcelos (1944-2016). O gigante percussionista do Brasil e do mundo

09 mar, 2016 - 16:02

A sua lista de colaborações é longa e rica: vai de Caetano a Miles Davis. Naná Vasconcelos morreu esta quarta-feira.

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Tocou com Caetano Veloso, Marisa Monte, Gilberto Gil, B.B King, Miles Davis e muitos outros. O percussionista brasileiro Naná Vasconcelos morreu esta quarta-feira no Recife, no estado brasileiro de Pernambuco, devido a complicações decorridas de um cancro nos pulmões, noticiou a imprensa brasileira.

De acordo com o portal de notícias brasileiro G1, o músico, de 71 anos, estava internado no Hospital da Unimed, no Recife, há dez dias.

O corpo estará em câmara ardente, a partir da tarde desta quarta-feira, na Assembleia Legislativa de Pernambuco e o funeral do músico realiza-se na quinta-feira.

Juvenal de Holanda Vasconcelos, mais conhecido como Naná Vasconcelos, nasceu no Recife a 2 de Agosto de 1944.

No ano de 1960, Naná deixou o Recife e foi morar para o Rio de Janeiro. Trabalhou com os músicos Milton Nascimento, Geraldo Vandré e Geraldo Azevedo, Caetano Veloso, Marisa Monte, Gilberto Gil e Mundo Livre S/A, entre outros grandes nomes do cenário musical brasileiro.

A obra de Naná foi propagada e respeitada dentro e fora do Brasil. O percussionista fez ainda parte do grupo Jazz Codona, com o qual lançou três trabalhos. Colaborou com B.B King e Miles Davis, com o violinista francês Jean-Luc Ponty e com a banda Talking Heads, liderada por David Byrne, entre outros nomes internacionais.

O pernambucano também fez bandas sonoras para filmes brasileiros e norte-americanos. Foi eleito oito vezes, pela revista norte-americana “Down Beat”, o melhor percussionista do mundo, além de ter recebido oito prémios Grammy.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, decretou luto de três dias pela morte do percussionista.

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