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Referendo à permanência do Reino Unido na UE marcado para 23 de Junho

20 fev, 2016 - 12:26

David Cameron promete fazer campanha “de alma e coração” pela permanência na União Europeia, depois de ter conseguido negociar um "estatuto especial" com Bruxelas.

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David Cameron. "Eu não amo Bruxelas, eu amo a Grã-Bretanha"
David Cameron. "Eu não amo Bruxelas, eu amo a Grã-Bretanha"

O primeiro-ministro britânico anunciou este sábado que o referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia está marcado para o dia 23 de Junho, acrescentando que o governo está preparado para apoiar a campanha a favor da permanência após as reformas acordadas com Bruxelas na sexta-feira.

David Cameron promete fazer campanha “de alma e coração” pela permanência na União, uma posição apoiada pela ministra do Interior Theresa May. Outros ministros, como o da Justiça, poderão adoptar a posição contrária.

O chefe do governo britânico discursou à porta do número 10 de Downing Street à saída de uma reunião do conselho de ministros sobre o acordo alcançado na sexta em Bruxelas, onde falou no “estatuto especial” negociado para os britânicos no seio da UE.

David Cameron acrescentou que uma saída do Reino Unido colocaria em causa "a segurança económica e nacional" do país, acrescentando que a questão que se coloca no referendo é se os britânicos ficarão melhor "a sós" ou numa "Europa reformada".

O Reino Unido garantiu um “estatuto especial” na União Europeia, declarou na sexta-feira à noite o primeiro-ministro. David Cameron falava no final da cimeira de Bruxelas, em que os líderes europeus chegaram a um acordo para manter os britânicos na UE.

Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro britânico explicou alguns dos principais pilares do entendimento. Fica garantido o direito de manter a libra e de proteger a moeda, os contribuintes britânicos não pagarão resgates dos países da zona euro, os imigrantes europeus não terão acesso total a apoios sociais durante os primeiros quatro anos e o Reino Unido terá novos poderes para travar a entrada e deportar criminosos.

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  • Afonso
    21 fev, 2016 Lisboa 18:12
    Completamente de acordo que não pode haver estatutos especiais mas tal como na quinta dos animais de Orwell há sempre uns mais iguais que outros.E depois alguém esperava(além dos lunáticos em Bruxelas)que o reino unido(que já é uma união lembrem-se)se deixasse "comer" pela UE(que quer impor o chaos internacionalista a todos na Europa)??Como disse o Cameron,o acordo é o melhor dos dois mundos pois os britânicos podem continuar(se assim votarem)a desfrutar da vida na Europa ao mesmo tempo que o euro,o federalismo e as imposições alucinadas em termos de migração/refugiados ficam sem efeito no Reino Unido.
  • Luis
    20 fev, 2016 centro 18:03
    Os de lá que podem fogem para o Algarve, espertos!
  • anarquistaduval
    20 fev, 2016 FARO 15:02
    optimo....assim como portugal o país dos mordomos, o subserviente e o caixote do lixo da união europeia, pode muito bem receber os criminosos deportados do reino unido......
  • Zé Povinho
    20 fev, 2016 Alverca 12:54
    Em minha opinião é o fim da UE, ninguém pode ter exceções , ninguém pode ter estatutos especiais . Este acordo diz bem da democracia da U E :

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