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Novo balanço da DGS

Zika. Sobe para seis o número de casos em Portugal

28 jan, 2016 - 16:49

Nenhum deles ocorreu em grávidas. A doença pode causar malformações em fetos.

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O número de casos de doença por vírus Zika subiu para seis, todos importados da América do Sul, informou esta quinta-feira à tarde a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

“Em Portugal, foram, até ao momento, notificados seis casos de doença, todos importados da América do Sul. Nenhum deles ocorreu em grávidas. Sublinha-se que a infecção é devida a picada de mosquito do género Aedes que desde há muito não existe no Continente Português”, informa a DGS.

O último balanço dava conta de cinco casos em Portugal.

“Recentemente verificou-se um aumento da propagação de doença por vírus Zika, sobretudo em países das Américas Central e do Sul, em particular Brasil e Colômbia, o que motiva preocupações na população”, escreve o organismo. “Uma vez que, em regra, a doença não se transmite de pessoa a pessoa não haverá risco de formação de cadeias de transmissão.”

Perante a possibilidade da doença “causar malformações em fetos e a fim de eliminar este risco”, a DGS recomenda que as grávidas não se desloquem, neste momento, para zonas afectadas. “Caso tal não seja possível, devem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante e seguir rigorosamente as recomendações dadas.”

A DGS mantém as orientações anunciadas em 15 de Janeiro:

  1. Antes do início da viagem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante;
  2. No país de destino seguir as recomendações das autoridades locais;
  3. Assegurar protecção contra picada de mosquitos:
    • a. Utilizar vestuário adequado para diminuir a exposição corporal à picada (camisas de manga comprida, calças);
    • b. Optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado;
    • c. Utilizar redes mosquiteiras;
    • d. Ter especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género Aedes picam;
    • e. Aplicar repelentes observando as instruções do fabricante, fazendo notar:
      • i. Crianças e mulheres grávidas podem utilizar repelentes de insectos apenas mediante aconselhamento de profissional de saúde;
      • ii. Não são recomendados para recém-nascidos com idade inferior a três meses;
      • iii. Se tiver de utilizar protector solar e repelente, deverá aplicar primeiro o protector solar e depois o repelente.
  4. As grávidas que tenham permanecido em áreas afectadas devem consultar o médico de família ou o obstetra após o regresso, mencionando a viagem.
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  • Armando SANTOS
    01 fev, 2016 TABUA 11:39
    sera que nao vai aver confusao com o Zica e o Paludismo
  • José Saraiva
    28 jan, 2016 Viseu 17:17
    ainda são poucos...para uma GRANDE MANCHETE são necessários muitos mais...

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