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Em Oliveira do Hospital, pode-se fazer balizas com placas de amianto

04 jan, 2016 - 09:40

Pais e alunos de Oliveira do Hospital em protesto, esta segunda-feira de manhã. Pedem a remoção e troca das placas de fibrocimento.

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O regresso às aulas no agrupamento de escolas de Oliveira do Hospital está a ser marcado por protestos. Em causa estão placas de amianto que, de tão degradadas que estão, conseguem ser facilmente fracturadas.

“Nas passagens entre edifícios, os alunos conseguem retirar pedaços da cobertura e utilizá-los para fazer balizas de futebol. Se há esta possibilidade de fracturar a cobertura é porque ela já está bastante degradada e isto não é de todo uma situação que deva acontecer ao nível da exposição aos alunos”, afirma à Renascença Carmen Lima, da associação ambientalista Quercus.

Para demonstrar o seu desagrado e chamar a atenção do Ministério da Educação, as associações de pais e estudantes promoveram uma manifestação e pedem a remoção e troca das placas de fibrocimento.

“Queremos dali removidas aquelas placas, que constituem um grave problema de saúde pública”, afirma Sebastião Barbosa, da associação de estudantes.

Se a situação não for resolvida, pais e alunos prometem endurecer a luta, ameaçando encerrar a escola.

Há muito que a Quercus alerta que o amianto nas escolas não existe apenas nas coberturas e acusa o Ministério das Educação de não ter feito o levantamento e monitorização de todas as situações.

Comentários
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  • Carlos
    10 fev, 2016 lisboa 11:37
    Na realidade é de bradar aos céus, a polémica do amianto existe desde há largos anos, mas lá no Cavaquistão ou direitão como queiram chamar, só com este governo que não é da cor politica da zona, é que abrem as goelas até se verem os pulmões, para gritarem e ameaçarem, deve ser recomendação dada na missa domingueira ou do . «plesidente da junta».
  • Daniel
    05 jan, 2016 Odivelas 09:56
    O problema podia-se resolver facilmente, encomendava-se um estudo da qualidade do ar ao instituto R. Jorge e pronto toda a comunidade escolar ficava protegida pelo estudo (não esquecendo os habitantes das imediações). Em Portugal não existe a pena de morte... mas condena-se à morte...
  • Carlos Gonçalves
    04 jan, 2016 Seixal 11:37
    Não sei porque é que durante o (des)governo psd/cds não foram fazer estes protestos e não endureceram as ações de luta. Agora como estes estão lá há pouco mais de 1 mês, já querem a situação resolvida. Cambada!!!

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