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​Confrontos nas ruas Paris antecedem cimeira do clima

29 nov, 2015 - 14:23 • José Pedro Frazão , em Paris

Activistas arremessaram pedras e garrafas contra a polícia na zona da Praça da República. As forças de segurança responderam com gás lacrimogéneo.

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Paris. Da "manifestação" de sapatos a confrontos com a polícia
Paris. Da "manifestação" de sapatos a confrontos com a polícia

Polícia e manifestantes envolveram-se este domingo em confrontos nas ruas de Paris, na véspera da Cimeira das Nações Unidas sobre o Clima.

Um grupo de activistas desafiou a proibição de manifestação, decretada depois dos atentados terroristas de 13 de Novembro, que provocaram 130 mortos e cerca de 400 feridos.

Os protestos continuam proibidos, mas as concentrações pacíficas, incluindo um cordão humano de um quilómetro, foram toleradas este domingo pela polícia.

O pior veio no fim dessas acções simbólicas. Grupos isolados decidiram desafiar a polícia na Praça da República. Primeiro com cânticos contra as forças da ordem pública, depois arremessando diversos objectos, como pedras e garrafas.

A policia respondeu com gás lacrimogéneo e acabou por varrer toda a praça, onde estavam concentradas cerca de mil pessoas.

Mais de uma centena de pessoas foram detidas.

A praça será vedada dado que é por ali que irão passar vários chefes de Estado e do Governo nos próximos dois dias, para prestar homenagem às vitimas do Bataclan, sala de espectáculos onde se registou a maior parte das vitimas mortais, situada a cerca de um quilómetro.

Esta manifestação violenta aconteceu depois de uma acção simbólica, realizada durante a manhã deste domingo. 26 mil sapatos foram expostos, com mensagens de alerta para os políticos que vão marcar presença na cimeira do clima, que arranca segunda-feira e vai durar duas semanas.

Comentários
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  • 29 nov, 2015 22:04
    Cambada idiotas estes manifestantes.
  • Bela
    29 nov, 2015 Coimbra 18:57
    O melhor castigo para esta gente era mandá-los para os territórios de onde saíram os refugiados que têm chegado à Europa. Aí sim! Depois se veriam se eram assim tão corajosos.
  • domingos Silva
    29 nov, 2015 Santo Tirso 18:49
    Ativistas de quê? Da arruaça? Da provocação? Do caos?
  • panzerav
    29 nov, 2015 Parede 18:27
    ...E, por isso, terra de respeioto, de civismo e de cumprimento da Ordem-Tout court"!! O que se passou, e, ainda deve estar a passar-se, na Bela Paris, NADA tem a ver com os símbolos franceses, acima, já que, o que se passa em Paris, são: 1- Uma orda de arruaceiros, apostados em semear o caos e a desordem pública, a pretexto de uma pseudo "luta" por...chatear! 2- Estando em vigor uma Lei que determina o Estado de Emergência, até 15 de Fevereiro de 2016, e, subjacente à mesma, a proibição de se fazerem manifestações públicas, o que estes "Bons à rién" querem, não mais do que, sob a capa- falsa- de activistas(...) semear, ainda mais, o pânico entre os cidadãos! A Lei foi feita, numa situação de terror público, para proteger o cidadão; Que, a pretexto, falacioso, de "defender o clima", transgride e ofende a Lei vigente, só pode esperar: Rigor das autoridades, sem contemplações!
  • Leopoldino Astrobixo
    29 nov, 2015 Rua 16:51
    Acontece
  • Ernesto
    29 nov, 2015 esmoriz 16:41
    Ativistas? Arruaceiros sim.
  • Maria
    29 nov, 2015 Porto 16:09
    É verdade! Liberdade a mais, educação e respeito a menos...
  • Zé Povinho
    29 nov, 2015 Lisboa 15:06
    Liberdade a mais, é tão mau ou pior que opressão a mais. Ambos são posições extremistas. Precisamos de aumentar a autoridade das forças policiais e aumentar a sua autonomia para atuar. Quem tem curso, tem medo. Portanto, faz falta aumentar veemente o castigo aos desordeiros da ordem pública. Antigamente, as pessoas passeavam nas ruas, sem receios devserem assaltadas ou molestadas. A Pide, fazia muito jeito, haver hoje!

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