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Embaixada americana reabre em Cuba, Fidel reclama milhões aos EUA

14 ago, 2015 - 12:18

Chefe da diplomacia norte-americana visita Cuba pela primeira vez em 70 anos. Numa carta aos cubanos, Fidel ignora o facto histórico e ataca os Estados Unidos.

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Depois de mais de 50 anos com os dois países de costas voltadas, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visita Cuba esta sexta-feira. É o primeiro chefe da diplomacia norte-americana a visitar a ilha em 70 anos, desde 1945.

Em Havana, John Kerry vai presidir à cerimónia do hastear da bandeira da embaixada dos Estados Unidos, em mais um passo da resolução de um conflito que marcou a segunda metade do século XX.

A bandeira norte-americana vai ser hasteada esta sexta-feira pelos três "marines", actualmente com cerca de 70 anos, que a arriaram a 4 de Janeiro de 1961.

A reabertura da embaixada norte-americana não é mencionada numa carta que o líder histórico da revolução cubana, Fidel Castro, escreveu à nação.

Na missiva, que assinala o 89.º aniversário de Castro, que se assinalou na quinta-feira, há críticas à política externa e económica dos Estados Unidos desde a II Guerra Mundial.

"El Comandante", como é conhecido o líder cubano, acusa Washington de dever milhões de dólares a Havana, por causa do embargo em vigor desde 1960.

Além da carta, também foi divulgada uma fotografia de Fidel Castro, com os Presidentes da Bolívia, Evo Morales, e da Venezuela, Nicolás Maduro.

A imagem, avançada pela agência boliviana de notícias ABI, foi tirada na quinta-feira e mostra os três líderes políticos dentro de uma viatura. Castro tem um boné com uma âncora e veste um casaco de fato de treino.

O líder cubano delegou o poder no seu irmão Raúl em 2008, na sequência de uma queda e de vários problemas de saúde.

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