Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

2.220 toneladas de alimentos. Portugueses mais solidários este ano

04 dez, 2017 - 06:40

Foi durante a campanha do Banco Alimentar que decorreu nos supermercados. A partir de agora, há outros meios disponíveis para contribuir.

A+ / A-

A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome recolheu mais de 2.220 toneladas de alimentos durante o fim-de-semana.

"São números praticamente finais", diz a presidente dos bancos alimentares, que fala num contributo essencial para quem mais precisa. Segundo Isabel Jonet, o valor ultrapassa em pelo menos 100 toneladas os números do que ano passado.

“Os pedidos de ajuda não abrandam, porque, apesar da retoma económica que já se sente, o que vemos é que as pessoas mais pobres continuam a ter uma situação difícil e as instituições continuam a pedir ajuda em alimentos porque têm, elas próprias, muitos pedidos”, afirma Isabel Jonet à Renascença.

A presidente da Federação de Bancos Alimentares explica ainda que “tudo o que é recolhido numa determinada região é distribuído nessa região, através de uma rede de 2.630 instituições, que levarão os alimentos à mesa de cerca de 420 mil pessoas sob a forma de cabazes de alimentos ou refeição confeccionada”.

“Esses alimentos juntam-se às doações diárias da indústria agroalimentar, dos mercados abastecedores, dos agricultores e este conjunto de doações permite levar um cabaz equilibrado à mesa de quem tem carências alimentares”, destaca.

A campanha nos supermercados terminou às 23h00 de domingo, mas continua noutras plataformas, como “a internet (em alimenteestaideia.pt) e com os vales, havendo um conjunto de pessoas que prefere estes canais para doar alimentos”, disponíveis até dia 10.

"Nestes canais só pedimos os produtos básicos, porque são os mais falta fazem e porque não excedentes de produção", adianta Isabel Jonet.

A distribuição dos produtos recolhidos vai começar já esta segunda-feira, com prioridade para os produtos frescos que foram doados. Na terça-feira, a distribuição entra no ritmo normal do Banco Alimentar, com cerca de 105 toneladas movimentadas por dia.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Ora aí está!
    04 dez, 2017 dequalquerlado 12:28
    Eh pá foi preciso levar duas horas para me publicarem um simples comentário? Então foi preciso me revoltar e criticar para vocês me publicarem um comentário que fiz há mais de duas horas? Que tristeza! Isto não dá vontade de fazer comentários neste espaço.
  • Viva a censura!
    04 dez, 2017 no jardim das tabuletas, onde não há censura! 12:20
    Não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem. Não se pode criticar, não se pode isto, não se pode aquilo, não se pode dizer porra nenhuma. As pessoas são todos os dias confrontadas com desemprego, precariedade, com pobreza, miséria, mas vocês não falam disto, nojentos! Criticam é quem vem dar a sua opinião ou mostrar o seu descontentamento...Onde está a liberdade de expressão hipócritas? Vocês são noj...tos!!!
  • justo
    04 dez, 2017 leiria 11:28
    Sabem quem é que lucra mais nestas alturas são supermercados, hipermercados! Porque tem de se comprar para oferecer! Seria mais justo pedir aos produtores, grossistas, importadores etc, etc.
  • Isto é Treta/jorge
    04 dez, 2017 dequalquerlado 10:26
    Isto virou foi a vergonha. Cada vez se vive mais de esmolas. E somos um país da eurotreta?! Onde está as riquezas que dizem que o privado cria? Quem a cria é para ele não é para dar trabalho ou para os trabalhadores, estes estão é cada vez mais pobres, desempregados e muitas vezes se querem um trabalhinho é nas câmaras a contrato e a salário minimo, porque o privado não lhes dá trabalho. Era isto que devias notar e não no negócio. O que é preocupante é a quantidade de miséria que é cada vez pior neste país e não a tua conversa da treta.
  • Jorge
    04 dez, 2017 Cuba 08:41
    Isto já virou negócio.

Destaques V+