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"Ao volante, o telemóvel pode esperar". PSP e GNR iniciam fiscalização esta terça-feira

06 mai, 2024 - 13:03 • Lusa

A ANSR, PSP e GNR lembram que "a utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas".

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A PSP e a GNR vão estar nos próximos oito dias na estrada a alertar os condutores para os riscos do uso do telemóvel a conduzir, numa operação de fiscalização e sensibilização, foi anunciado esta segunda-feira.

A campanha de segurança rodoviária "Ao volante, o telemóvel pode esperar" decorre entre terça-feira e 13 de maio.

A iniciativa conjunta da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que é responsável pela sensibilização, e da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR), responsáveis pela fiscalização nas estradas, sobretudo aquelas com maior circulação, insere-se no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024.

As ações de fiscalização previstas são: terça-feira, às 09:00, no Itinerário Complementar (IC) 2, ao quilómetro 33, em Lisboa; quarta-feira, às 15h00, na Rua Coronel Armando da Silva Maçanita, Portimão; quinta-feira, às 08:00, área de serviço de Almodôvar, no sentido Norte/Sul; sexta-feira, às 10h00, Avenida Lino de Carvalho, em Évora; e a 13 de maio, às 14:00, na Estrada Nacional (EN) 18, aos quilómetros 171/100, em Portalegre.

"A decorrer entre os dias 7 a 13 de maio, esta campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução", lê-se num comunicado conjunto das entidades responsáveis pela campanha.

A ANSR, PSP e GNR lembram que "a utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas".

"A 50 Km/h, olhar para o telemóvel durante três segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros", sustentam.

As entidades reforçam que "o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros", salientando que o "uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões".

A campanha que se inicia terça-feira é a quinta de 12 campanhas de fiscalização planeadas para 2024.

Até ao final do ano serão realizadas mais sete campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.

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  • Anastácio José Marti
    06 mai, 2024 Lisboa 13:04
    Se é verdade que ao volante o telemóvel pode esperar, mas tal afirmação tem de ser verdade para todos os motoristas e nunca apenas e só para alguns, sem esquecer que a PSP tem o dever de ser isenta e imparcial, e porque os motoristas profissionais das empresas de transportes públicos transportam pessoas e não material, será conveniente que a PSP deixe de ser tolerante como tem sido com tais motoristas da Carris e de outras empresas de transportes públicos, e os responsabilize muito mais do que o que tem feito, pois é raro o dia em que não me tenho de fazer transportar nas minhas deslocações diárias e constato diariamente os vários motoristas da Carris, que apesar de profissionais, continuam ao volante a falar ao telemóvel, apenas e só, por falta de fiscalização profissional que os impeça de ter tais comportamentos, a fim de deixarem, de uma vez por todas de porem em causa a vida dos que transportam. Por estes motivos, exige-se à PSP e aos que a dirigem, mais e maior profissionalismos nas suas fiscalizações, e que deixe de fechar os olhos para com os comportamentos dos motoristas profissionais das empresas de transportes públicos, os quais, por serem profissionais, deveriam ter mais e maior responsabilidade mas muitos nunca a assumem no seu dia a dia, enquanto não começarem a ser penalizados pelos comportamentos irresponsáveis que decidem assumir, em pleno local de trabalho com os seus telemóveis, pois bastava ver as imagens gravadas no interior de cada viatura.

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