13 mai, 2024 - 11:45 • Hugo Tavares da Silva
Foi um fim de semana jeitoso em histórias inusitadas ou lindas de morrer. Levantando o véu: Lucas Pérez, de regresso ao seu querido Deportivo, foi o herói que meteu o gigante da Corunha na 2.ª Divisão outra vez, depois de quatro anos de agonia no terceiro escalão; da Roménia chega um capítulo, entretanto negado por um dirigente do Dínamo Bucareste, de que Edgar Ié, formado no Sporting e com passagens por Barcelona e Feyenoord, teria colocado o irmão gémeo, Edelino, a atuar em alguns jogos do clube.
Também do Brasil chegam boas notícias para quem gosta de episódios bizarros. O Brasiliense empatava com o Real Brasília, num jogo a contar para a 4.ª Divisão, quando o treinador apresentou a demissão durante o intervalo. Paulo Roberto Santos fartou-se das críticas do presidente. O marcador cantava um cinzento 0-0.
As críticas visavam aquele jogo e também o que acontecera no passado. O presidente do clube é o ex-senador Luiz Estevão. E, contra todos os prognósticos, Santos apresentou mesmo a demissão durante o intervalo e a sua equipa técnica abandonou o jogo. A notícia foi dada, no X (ex-Twitter), pelo jornalista Rener Lopes.
Solução? Um movimento cirúrgico: o médico Jorge Oliva assumiu a equipa durante a segunda parte. Obviamente que alguns atletas e um veterano do clube, pertencente à cessante equipa técnica, ajudaram o doutor. Depois de Sócrates Brasileiro, o doutor do calcanhar divino, o Brasil conhece o doutor Jorge Oliva.
Resultado? Vitória para o Brasiliense, com dois golos de Kaio Nunes, no Estádio Defelê, na Vila Planalto, conta o “Globo Esporte”, que pouco depois do sucedido confirmou a história de Rener Lopes.
O gestor das redes sociais do clube amou a história, pois claro:
E chamou ao doutor “The special one”, numa referência a José Mourinho. “O craque do jogo! Cirúrgico”, diz outra publicação. O que se divertiu esta gente…
O Brasiliense foi campeão da Série C em 2002, da Série B em 2004 e ganhou ainda a Copa Verde 2020, assim como já se tornou 11 vezes campeão Candango, isto é, o maior do Campeonato Brasiliense de Futebol.