Ministro da Educação avançou com uma recuperação a cada 1 de setembro, a começar já em 2024, à razão de 20% por ano. Sindicatos querem antecipar recuperação de setembro para julho e aumentar a percentagem para uma recuperação mais rápida.
Sindicatos têm reuniões esta sexta-feira no Ministério da Educação para esclarecer as declarações de Miranda Sarmento, que disse no Parlamento que a primeira tranche de descongelamento só aconteceria no próximo ano. Fenprof e FNE querem que reposição comece em 2024 e não descartam greves ainda este ano letivo.
O comunicado assinala que a medida se "aplica ainda no presente ano letivo e nos seguintes", podendo abranger cerca de 3.750 professores do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, "dos quais muitos já assumem esta responsabilidade sem que sejam remunerados".
Na primeira reunião com a nova equipa do Ministério da Educação, Mário Nogueira alertou para vários problemas no setor, como a urgência da recuperação integral do tempo de serviço congelado mas também o perigo de mexer nas regras dos concursos de professores.
As assinaturas, na ordem das seis mil, foram recolhidas em várias escolas do país, numa iniciativa do Movimento Voz aos Estudantes, que teve o apoio das associações estudantis.
André Pestana esteve reunido com o ministro da Educação. Fernando Alexandre espera que o próximo ano letivo arranque com normalidade e diz que o sucesso das negociações também depende dos sindicatos.