03 abr, 2024 - 10:42 • Liliana Monteiro
Um grupo de 146 fuzileiros parte na próxima madrugada rumo à Lituânia para integrar uma missão de tranquilização da NATO.
O capitão-tenente fuzileiro Correia Marques garante que este é um desafio aliciante para o qual não há dificuldades de recrutamento."É extremamente motivador, é desafiante, as pessoas sentem-se motivadas a superar o desafio da missão. Estamos sob mandato das medidas de tranquilização da Nato e sabemos que isto é a afirmação de Portugal no seio da aliança", afirma.
A missão vai passar não só pela presença visível de patrulha no terreno mas também por muito treino.
O comandante explica que “a força tem capacidade de operações anfíbias, atuamos a partir do mar para terra e lá desenvolvemos diversas ações e em matéria de operações especiais, desenvolvemos algumas ações cirúrgicas de impacto estratégico, com grau de risco mais elevado".
Se para o capitão-tenente fuzileiro Correia Marques esta é a primeira missão na Lituânia, para cerca de 80% dos militares que vai liderar esta será uma repetição: a Marinha envia forças para este país Báltico há já seis anos.
"Vamos atuar em pequenos grupos altamente especializados, com enfoque na surpresa, letalidade e superioridade tecnológica. O que vamos fazer é consolidar este conceito de operações e treinar com os parceiros na área".
"O contexto geopolítico é bem conhecido. Estas medidas de tranquilização da Nato servem para dar resposta precisamente à ameaça a Leste", sublinha.
Os militares portugueses vão ficar na terceira maior cidade Lituana e é la que vão desenvolver o treino e prontidão, o contacto será com militares mas também com a população deste país Báltico que faz fronteira com a Bielorrússia.