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Marcelo promulga Orçamento do Estado para 2018. Mas com avisos

22 dez, 2017 - 15:36

"A existência de duas eleições em 2019 não pode, nem deve, significar cedência a eleitoralismos", adverte Marcelo Rebelo de Sousa.

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O Presidente da República promulgou o Orçamento do Estado para 2018 mas com várias advertências.

Na página da Presidência da República, Marcelo diz que promulgou o documento porque "não suscita questões de constitucionalidade que determinem a sua fiscalização preventiva" e "traduz um compromisso, exprimindo uma clara maioria parlamentar".

No entanto, sublinha que "o limite de endividamento público (...) não pode ser ultrapassado pela execução orçamental".

Uma das chamadas de atenção que Marcelo Rebelo de Sousa faz está relacionado com actos eleitorais agendados para 2019.

"A existência de duas eleições em 2019 não pode, nem deve, significar cedência a eleitoralismos, que, além do mais, acabem por alimentar surtos sociais inorgânicos, depois difíceis de enquadrar e satisfazer", escreve o Presidente.

O Chefe do Estado nota ainda que "apesar do panorama positivo na economia europeia e mundial, a sua evolução em 2018 pode não ser tão favorável como em 2017".

Na nota divulgada no portal da Presidência, o chefe de Estado considera também que "o debate em torno das despesas de funcionamento do Estado não pode deixar de atender à igualdade de situações, sensatez orçamental e liberdade de escolha nas eleições parlamentares que definirão o Governo na próxima legislatura, em domínio em que não é aconselhável haver mudanças todos os quatro anos".

Marcelo Rebelo de Sousa fez curtas comunicações ao país, a partir do Palácio de Belém, quando promulgou os orçamentos do Estado para 2016 e para 2017, em 28 de Março e 21 de Dezembro do ano passado, a explicar as razões da sua decisão e a deixar alguns avisos.

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  • pois é!
    23 dez, 2017 port 16:24
    Marcelo tem de contentar a direita com alguma coisa! Vai lhe dando umas declarações para eles e os seus opinadores de serviço nos media, se irem entretendo e justificando as avenças que ganham! Sejam felizes e aproveitem porque de outra forma nada têm para nos apresentar de credivel do que andarem pela intriga e pelos insultos por não serem capazes de fazer melhor!
  • os direitolas
    23 dez, 2017 lis 15:54
    e a sua direita sem soluções, propostas ou incapacidade como demonstraram ao longo de 4 anos de desgovernação e sufoco dos portugueses, tudo tentam fazer para nos impingirem casos e casinhos de intriga, insulto e insinuações de forma a tentarem abafar dos mais incautos o que de bom está a ser feito na economia do país que eles proprios nunca foram capazes de atingir, mesmo ao colinho de uma troika e de um memorando que afirmavam ser o seu programa de governo e até foram para além dele, quanto ao sofrimento e empobrecimento dos cidadãos! Porque afirmavam eles, aldrabando e trapaceando que não havia alternativas e a Europa a isso impunha! Claro que impunha mas a subserviência desse desgoverno foi muita! Os portugueses que se lixassem e emigrassem porque não deveriam ser piegas e viviam acima das suas possibilidades! Só quem tiver memória de galináceo é que pode ter esquecido tudo isto!...A dita bancarrota não pode ser desculpa para a má terapia que aplicaram! Foi pior o remédio do que a doença!...
  • Rui
    22 dez, 2017 Lisboa 21:21
    Perfeito clima de estabilidade política em relação aquilo que os cidadãos podem esperar do governo para viverem alarmados com medo em relação ao clima económico é favorável no entanto o compradio continua demasiado aliado ao parlamento o que não permite um eficaz combate à corrupção ou um maior termo de responsabilidade por parte de quem se devia comportar de forma mais responsável em relação à sociedade em geral.
  • Leunam
    22 dez, 2017 Montijo 20:12
    O Sr. PR podia começar a ajudar na redução da despesa do estado. As constantes deslocações, por tudo e por nada, devem ter um custo razoável.
  • José Seco
    22 dez, 2017 Lisboa 20:06
    O país melhorou em quê? Na seriedade dos governantes?
  • Pereira
    22 dez, 2017 Coimbra 19:31
    Boas noites O PR apoia este governo racista que faz leis especiais para os func. do Estado como a lei das 35 horas que está a provocar muito pior serviço público. No caso da saúde pode estar a matar pessoas com falta de assistência. Defendo os ricos ao repor as reformas milionárias em vez de baixar o IVA que beneficiava os ricos e os pobres. O que o governo fez provoca fome e miséria em pessoas e crianças.
  • Um espanto
    22 dez, 2017 lis 18:55
    Avisos e advertências! É isto que os media só retiram e enfatizam de tudo o que está a acontecer na economia em Portugal!...
  • António Lapa
    22 dez, 2017 AMADORA 18:23
    Cedências, sobretudo à esquerda, não é sr. presidente? O sr. presidente continua a falar de mais. Mesmo assim continuo a simpatizar consigo, embora me pareça, cada vez mais, um rei taumaturgo, do tempo dos francos.
  • R. Almeida
    22 dez, 2017 Porto 18:11
    O "mas" não podia faltar...Sempre a mesma coisa: blá, blá, blá...
  • Sebastião Melo
    22 dez, 2017 Lisboa 17:15
    Será que o Costa vai prometer a devolução de IRS como fez o Pedro e a Milu?

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