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Macron avisa Netanyahu que atacar Rafah será "crime de guerra"

24 mar, 2024 - 19:09 • João Carlos Malta

Na teleconferência, Macron disse a Netanyahu que pretendia levar um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo “um cessar-fogo imediato e duradouro”.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, disse no domingo ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que qualquer transferência forçada de pessoas da cidade de Rafah, no sul de Gaza, constituiria “um crime de guerra”.

Citado pela AFP, Macron repetiu a sua oposição a qualquer operação militar israelita para combater o Hamas em Rafah, onde a maior parte da população de Gaza se abrigou após meses de combates ferozes no território sitiado.

Num telefonema entre os dois líderes no domingo, Macron também “condenou veementemente” o anúncio de Israel na sexta-feira da captura de 800 hectares de terras na Cisjordânia ocupada para novos colonatos.

Os ativistas dizem que a declaração de Israel de que as terras no norte do Vale do Jordão eram agora "terras do Estado" como a maior apreensão deste tipo em décadas.

O presidente francês instou Israel a abrir imediatamente todos os pontos de passagem para Gaza.

A planeada ofensiva terrestre em Rafah enfrenta intensa pressão internacional, com avisos de que causaria vítimas civis em massa e agravaria a crise humanitária.

Este domingo, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, sugeriu, numa entrevista à estação de televisão americana ABC News, que poderia haver “consequências” para Israel se avançar com a invasão de Rafah.

“Fomos claros em várias conversas e em todos os sentidos que qualquer grande operação militar em Rafah seria um grande erro”, disse Harris à ABC News.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse no início deste mês que aprovou um plano para invadir Rafah.

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