Continuam a registar-se casos de desaparecimento e tortura, em particular de opositores, de acordo com o relatório anual da Amnistia Internacional sobre os direitos humanos no mundo.
O Governo venezuelano criou uma Alta Comissão de Estado contra o Fascismo e o Neofascismo, anunciou hoje a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, através da rede social X.
O governo da Venezuela acusa o alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos de ser "muito ativo na falsificação de factos e na pré-qualificação de situações".
O relatório baseia-se em entrevistas com especialistas de 42 países, complementadas por investigação documental, que procura "compreender como os líderes autocráticos recentes ou aspirantes reprimem os oponentes individuais e como esses métodos se manifestam durante períodos de degradação democrática".
O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, culpou "a extrema-direita venezuelana", como o Governo costuma referir-se à oposição, de ser responsável por estes planos.
Maduro sublinhou que "a Venezuela deixou de produzir 3.993 milhões de barris de petróleo devido às sanções, à perseguição e ao bloqueio, o que significou uma perda para o país de 323 mil milhões de dólares [aproximadamente 295 mil milhões de euros]" e que a produção das empresas privadas, que estava entre 80 e 90%, caiu para 5 e 10%.
Essa situação levou o Instituto Nacional de Higiene Rafael Range a emitir uma alerta sanitária para combater a comercialização de produtos impróprios para consumo humano, entre eles o Erbitux (cetuximab) e a albumina humana.