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Cabaz de alimentos essenciais atinge preço mais baixo desde novembro de 2022

17 ago, 2023 - 14:07 • Salomé Esteves

Cabaz de bens essenciais mais barato do ano continua mais caro do que em período homólogo. Desde 9 de agosto, ficaram mais caros o peixe-espada, o queijo curado e os cereais

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A 16 de agosto, o cabaz de bens essenciais da DECO Proteste atingiu o valor mais baixo não só do ano, mas desde 16 de novembro de 2022, fixando-se nos 209.82 euros. Preço total do cabaz caiu 24 euros desde março, mas continua mais caro do que em 2022.

Apesar de não ter estado tão barato este ano e de ter caído 0.34% desde a semana anterior, o cabaz de bens essenciais está 1,48% mais caro do que no período homólogo.

A 17 de agosto de 2022, o mesmo cabaz custava 206.77 euros e estava longe de ser o mais barato do ano. Isso aconteceu a 9 de março de 2022, quando o cabaz custou 183.64 euros.

A 23 de fevereiro de 2022, o mesmo cabaz custava cerca de 26 euros a menos, totalizando 183.63 euros. Apesar de esta diferença ainda ser acentuada, o preço total do cabaz desceu quase 24 euros desde 15 de março, o dia em que foi mais caro este ano, quando custou 233.62 euros.

Já o cabaz exclusivo de produtos com IVA zero fixou-se esta semana nos 127.15 euros. Este é um valor mediano entre os valores registados neste conjunto de 41 produtos este ano. O valor mais baixo deste cabaz específico registou-se a 2 de agosto, quando custou 126.34 euros.

Desde 9 de agosto, os produtos que ficaram mais caros foram o peixe de espada preto, o queijo curado e os cereais de trigo, arroz e aveia integrais. Mas estas variações estão entre os 7% e os 9%, ou seja, entre os 15 e os 64 cêntimos.

Já ao olhar para a variação de preços desde fevereiro de 2022, os produtos que mais aumentaram foram a laranja, o arroz carolino, a pescada fresca e a polpa de tomate. Aqui, os aumentos colocam-se entre os 63% e os 69% e variam entre 56 cêntimos e 3,78 euros, no caso da pescada.

Desde agosto de 2022, o período homólogo, os maiores aumentos continuam a ser na laranja, no arroz carolino e na polpa de tomate, a que se junta o açúcar branco. As subidas foram de 41% a 50% e situam-se entre os 42 e os 56 cêntimos.

Nas categorias de alimentos foram produtos de mercearia, a carne e o peixe que mais aumentaram, com subidas respetivas a rondar os 20,4%, os 17,6% e os 12,5%.

O cabaz inclui alimentos de origem animal, como carne, laticínios e peixe, frutas e legumes, produtos de mercearia e congelados.

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