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Legislativas 2024. Marcelo rejeita comentar notícias e afirmações sobre Chega no Governo

18 mar, 2024 - 20:24

Após a audiência com o Presidente, em Belém, André Ventura disse que "o senhor Presidente da República desmentiu cabalmente e categoricamente que tivesse manifestado qualquer intenção de impedir que o Chega fizesse parte integrante ou liderante ou de qualquer outra forma do Governo da República".

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O Presidente da República rejeitou esta segunda-feira comentar declarações de partidos ou notícias de jornais, minutos depois de o líder do Chega ter dito que Belém não se oporia a uma eventual presença do partido no Governo.

"Como tem repetidamente afirmado o Presidente da República não comenta declarações de partidos políticos nem notícias de jornais", escreveu Marcelo Rebelo de Sousa numa nota publicada no site da Presidência da República, minutos após uma audiência com o líder do Chega centrada no resultado das legislativas de dia 10.

Antes de sair do Palácio de Belém, André Ventura tinha afirmando que "o senhor Presidente da República desmentiu cabalmente e categoricamente que tivesse manifestado qualquer intenção de impedir que o Chega fizesse parte integrante ou liderante ou de qualquer outra forma do Governo da República".

De acordo com o líder do Chega, Marcelo Rebelo de Sousa "desmentiu categoricamente a informação de que teria preferência para que o Chega não estivesse no Governo", sustentando que "não faria nenhum sentido, quem escolhe é o povo", tal como chegou a ser noticiado no último dia da campanha para as legislativas.

Aliança Democrática (AD), que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos (18,06%).

A IL, com oito lugares, o BE, com cinco, e o PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares e ficou com quatro deputados.

Estão ainda por apurar os quatro deputados pela emigração, o que só acontece no dia 20 de março. Só depois dessa data, e de ouvir os partidos com representação parlamentar, o Presidente da República indigitará o novo primeiro-ministro.

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