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Armado no Vaticano. Detido um dos criminosos "mais procurados dos EUA"

18 abr, 2024 - 20:12 • Reuters

Moises Tejada era procurado desde 2022, e alega que esteve até há pouco a combater a invasão russa na Ucrânia. Comportamento suspeito terá atraído a atenção da polícia italiana.

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A polícia italiana prendeu na semana passada um fugitivo entre os "mais procurados" dos Estados Unidos da América. O homem foi detido no Vaticano, na Praça de São Pedro, em dia de audiência geral do Papa Francisco, e transportava três facas escondidas, segundo disse uma fonte judicial à Reuters.

O fugitivo, agora sob custódia policial, foi identificado como Moises Tejada, classificado como violento pela unidade de investigações do serviço penitenciário do estado de Nova Iorque.

O homem de 53 anos está na lista dos indivíduos mais procurados dos EUA. A detenção foi avançada esta quinta-feira pelo jornal italiano La Repubblica.

Tejada atraiu a suspeita da polícia, que o deteve e descobriu que carregava facas de 20 cm de comprimento.

A Praça de São Pedro estava repleta de peregrinos e turistas, já que o Papa Francisco ia realizar uma audiência-geral naquela quarta-feira, 10 de abril. Não foi esclarecido se Tejada, que tem condenações por roubo e sequestro, representava alguma ameaça para o Papa.

Segundo os investigadores, Moises Tejada chegou recentemente a Roma, vindo da Moldávia. Antes, passou uma temporada na Ucrânia, onde, segundo o La Repubblica, alega ter estado desde 2022 a lutar contra a invasão russa.

O departamento prisional do estado de Nova Iorque anunciou a libertação condicional de Tejada da prisão de Sullivan, um estabelecimento de segurança máxima ao norte da cidade de Nova Iorque, em março de 2022.

Sete meses depois, o departamento emitiu o mandado para voltar a prender Moises Tejada, por violar as condições de liberdade condicional, por não se apresentar ao agente de liberdade condicional.

O departamento acrescentou que o Gabinete de Investigações Especiais estava a trabalhar nos procedimentos de extradição de Itália em conjunto com os U.S. Marshalls - uma polícia federal responsável pela aplicação da lei.

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