13 ago, 2018 - 09:30
O mais recente balanço das autoridades indonésias aponta para pelo menos 436 mortos após o sismo de há uma semana em Lombok, no sul do país.
A maioria morreu em edifícios que ruíram, aquando do terramoto a 5 de agosto.
Dezenas de milhares de casas, mesquitas e empresas ficaram destruídas no sismo de magnitude 6,9 que teve o seu epicentro no norte da ilha de Lombok.
O terramoto destruiu, pelo menos, 67.875 casas, 468 colégios, seis pontes, 15 mesquitas e 13 centros de saúde. Estima-se que haja mais de 13 mil feridos.
A maior parte das estradas no norte de Lombak está destruída, sendo essa a principal dificuldade das autoridades que tentam distribuir comida e medicamentos à população afetada.
Muitos moradores deixaram as habitações para se abrigarem em tendas ou abrigos temporários, sob o calor tropical que assola no verão o arquipélago do sudeste asiático.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, ofereceu a ajuda daquela organização ao país situado no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", zona de grande atividade sísmica e vulcânica que regista cerca de sete mil terramotos por ano, na maioria moderados.