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Descongelamento de carreiras. Há “uma linha vermelha” que não vai ser ultrapassada

21 nov, 2017 - 10:52

Eurodeputado socialista Francisco Assis não acredita que as reivindicações de vários sectores profissionais sejam atendidas em breve.

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Não vai ser possível atender a todos os pedidos de descongelamento de carreiras, porque há uma “linha vermelha” em termos de finanças públicas que o primeiro-ministro não quer ultrapassar, afirma o socialista Francisco Assis.

“Estou convencido de que há uma linha vermelha que não vai ser passada e por isso é que acho que estas reivindicações não vão ser atendidas no curto prazo”, afirma na Manhã da Renascença, onde é comentador.

Depois dos professores, são os militares, os polícias, os funcionários judiciais, entre outros, a pedir o descongelamento das carreiras.

Na opinião do eurodeputado socialista, o próprio princípio de acordo com os professores “é débil e vamos ver se se vai concretizar”.

“O assunto está longe de estar resolvido. Tem havido declarações e contra-declarações, o que significa que esta questão dos professores não está encerrada. Aliás, o acordo é débil, porque há um problema com os professores e gera problemas com outros sectores profissionais e, portanto, o Governo vai ter uma grande dificuldade em tratar este assunto. Estou convencido mesmo de que este é um dos maiores problemas que se coloca à acção governativa em Portugal neste momento”, avalia Francisco Assis.

O comentador da Manhã da Renascença diz ainda ter informações de que o primeiro-ministro tem manifestado preocupação com o futuro das contas públicas.

Comentários
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  • fanã
    21 nov, 2017 aveiro 16:29
    Bem ......todos querem aquilo que não há !!!!......................Com os P.A.F,s , a Maria Luís Albuquerque , nem ouvidos vos dava !
  • Eborense
    21 nov, 2017 Évora 15:14
    Nazaré! Não disse, mas tudo o que disse é verdade.No entanto, enquanto os partidos radicais conseguirem influenciar uma franja de ignorantes bastante significativa, Portugal nunca será um grande País e não passaremos da "Cepa torta".
  • Nazaré
    21 nov, 2017 Porto 13:48
    Tenho familiares formados, formações tiradas com muito trabalho para conseguir entrar em faculdades de difícil acesso por exigência de elevadas médias. Trabalham no sector privado, eu trabalhei no sector privado, e nem lhes passa pela cabeça qualquer progressão de carreira que os conduza até aos topos de chefia das empresas onde trabalham, a não ser que por mérito possam vir a ter essa oportunidade. Além disso também nem lhes passa pela cabeça esquecer a questão dos despedimentos. Se não estiverem bem terão que procurar melhor. Mas porque é que todos estes grupos que têm como patrão o Estado (que somos todos Nós), têm a lata de exigir ter todos estes privilégios? Por mim e por muitos que tenho escutado isto é escandaloso. Terão evidentemente de existir progressões, para preencher lugares de chefia, mas isso tem que ser feito por exames de avaliação, já que por mérito imagino que nestas áreas seria complicado reconhecer (há fatores negativos que poderiam interferir na avaliação). Tudo vale para conseguir manter privilégios que toda a gente sabe como foram conseguidos no tempo da outra senhora? Hoje nada disto se admite, descontentes ou despedidos estes grupos deveriam ter as escolhas que todos os outros têm. É que somos todos a pagar estas mordomias. E há tantos capazes que ocupariam alguns desses lugares e estão impedidos por falta de vagas em lugares ocupados por muitos que querem despachar a tal carreira rápido para irem frescos para a reforma...
  • Cesar
    21 nov, 2017 Coimbra 13:27
    A função pública devido aos diversos serviços que que presta,desde as forças armadas,saude ,educação,etc tem varias carreiras com profissionais com distintas formações e carreiras diferentes.Há funcionários com progressões distintas,atrav´s das c´lebres e erquerdista avaliações do SIADAP,outoros acumulam o Siadap com prestações do provas publicas com júris diferenciados,outras através de putros processos singelos e provavelmente adaptados á carreira.Os ativos sentem-se injustiçados e tb os que se reformaram durante o congelamento. É um assunto intrincado ,resultando diretamente do crescimento da economia e bancarrota. É provavelmente um assunto escaldante que irá necessitar de amplas,.racionais e lentas negociações para um dia estar o problema resolvido:Nao esquecer que estamos ainda em austeridade,que a divida é de 250 biiloes, a conjuntura internacional está instável .Impossível nivelar a grelha salarial e impor o ordenado mínimo ao PR,deputados,juizes,banco de Portugal,militares,educaçao,saude,fisco,presidentes camara ,vereadores,juntas freguesias, funcionários camaras etc.Assunto para ser debatido e ajustado de forma lúcida ,racional e patriotica sem componente ideológica ou eleitoralista.Governo não soube gerir os pequenos sucessos dos diferentes indicadores e tem um parto difícil nas mãos que pelas cotas não pode resolver com cesariana mas como um parto doloroso e difícil.
  • É evidente que
    21 nov, 2017 12:56
    é necessário harmonizar as carreiras dos quadros superiores da função pública. As exigências para a progressão e promoção bem como os tempos de espera em cada patamar devem ser iguais em toda a função pública e não haver carreiras parasitas (ditas especiais) que comem o bolo todo .
  • TUGA
    21 nov, 2017 Lisboa 12:25
    A reforma do estado?? estamos à espera há 43 anos!!!!.. Progressão nas carreiras?? os incompetentes, faltosos, calões também progridem??. Alguém sabe no estado onde há gente a mais ou a menos??? se modernizarem serviços é preciso meter gente??? Ninguém sabe.. Navega-se à vista o PCP dono da CGTP faz barulho o PS para estar no tacho precisa do PCP e lá vai disto!! Estratégia para o futuro?? Não existe, amanhã logo se vê!!! A divida aumenta!! não se pensa pagar?? Estamos a deixar uma bela herança às gerações futuras.
  • Eborense
    21 nov, 2017 Évora 11:52
    É óbvio. Que há a esperar de um partido que já levou o País 3 vezes à bancarrota? Que o leve a a 4ª vez! Ou alguém com o mínimo de inteligência acha que desta vez vão fazer diferente e ainda mais, quando estão aliados a partidos radicais. A geringonça anda constantemente a desafiar o Diabo e esquece-se que ele não é para brincadeiras e tenho poucas dúvidas que ele já está a caminho de Portugal.
  • DR XICO
    21 nov, 2017 LISBOA 11:48
    Ontem vários politicos entre eles João Galamba admitiram que as carreiras dos professores como está montada é insustentável para o erário publico. É uma carreira parasita onde os proprios fazem a auto avaliação para promoções obrigatórias de 4/4 anos, com 36 anos de carreira todos chegam ao topo, a segurança social não aguenta tantas mordomias. Socrates deixou o povo a pão e laranjas da ultima x que levantou os ordenados dos professores.
  • 21 nov, 2017 11:37
    Uma educadora de infância ganha o mesmo que um professor do secundário, algo único no mundo. Será pela igualdade? Mas depois há uma enorme desigualdade dentro da própria administração pública. Porque é que um professor ou um oficial de justiça (por exemplo) sobem de escalão de 3/3 ou de 4/4 anos e os profissionais de saúde de 10/10 anos. Não falo só dos médicos, com vencimentos (também artificialmente altos) pelas horas extra que muitos fazem, mas falo de todos os outros com formação superior. Por exemplo um enfermeiro numa neonatologia ganha bem menos de base e progride muitoooo mais lentamente na carreira (os que progridem...) que uma educadora de infância. Um fisioterapeuta igualmente em relação a um professor de educação física. Será que a classe docente é assim tão fantástica. E nem quero falar fantástico pessoal do registo civil e conservatórias. Uns salvam vidas e outros enchem os bolsos! Interesses!! Devia existir uma reformulação geral das carreiras da administração pública que coloque alguma justiça. De acordo com uma reposição dos rendimentos com cabeça, tronco e membros e justa para todos. Isto com remendos só vai dar confusão!
  • TRALHA SOCRÁTICA
    21 nov, 2017 Lx 11:25
    O futuro é negro...um país com tiques de rico mas que é mais teso que os tesos...mas a tralha socrática que nos desgoverna quer-nos fazer voltar aos tempos do famoso Pinto de Sousa...a compra de votos vai-nos sair caro e bem caro. As taxas de juros estão a aumentar, o preço do petróleo idem, o BCE começou e reduzir o dinheiro lançado na economia, a dívida pública está acima dos 250 mil milhões, a actividade económica desacelera, as exportações são menores que as importações...o caldo começa a entornar-se ao ritmo das cedências de um governo fraco, dependente das esquerdas radicais e que gere o momento sem estratégia...

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