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Libertada mulher que andou de mini-saia nas ruas da Arábia Saudita

19 jul, 2017 - 21:13

Jovem foi interrogada por vestir roupas consideradas “indecentes” ao abrigo do rígido código de conduta a que estão obrigadas as sauditas.

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A polícia religiosa da Arábia Saudita libertou, sem acusações, uma mulher que provocou um grande debate e polémica depois de aparecer num vídeo, vestida com uma mini-saia, algo que vai contra as leis do país.

O Ministério Público encerrou o caso depois de ouvir a jovem, avançou esta quarta-feira o Ministério da Informação.

Durante o interrogatório admitiu ser a mulher admitiu ser a pessoa que aparece num vídeo a passear pelas ruas vazias de Ushayqir, cidade a 150 quilómetros da capital, Riade, vestida de mini-saia, blusa e sem cobrir a cabeça.

A mulher não sabia que o vídeo tinha sido divulgado nas redes sociais, refere o Governo saudita.

Foi interrogada pelas autoridades por vestir roupas consideradas “indecentes” ao abrigo do rígido código de conduta a que estão obrigadas as mulheres sauditas.

Na Arábia Saudita, as mulheres têm de andar na rua com “abayas”, uma túnica comprida e larga, e com lenço a cobrir a cabeça se forem muçulmanas.

O vídeo da polémica foi inicialmente publicado numa conta da rede social Snapchat, chamada "Model Khulood", e tornou-se viral.

As imagens desencadearam um amplo debate, com os mais radicais a exigirem que a mulher fosse julgada por comportamento indecente, mas muitos também saíram em defesa da jovem, elogiando a sua coragem.

As mulheres sauditas estão proibidas de conduzir e só podem viajar, trabalhar ou ir a um hospital com autorização da família.

Comentários
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  • Antonio Rodrigues
    26 jul, 2017 Viseu 17:12
    Ali, os americanos não se preocupam se há ou não há liberdade. O importante é venderem armamento de uma assentada no valor de cem mil milhões de dólares. Ó Venezuela, abre os olhos e faz como Arábia Saudita...
  • joao123
    20 jul, 2017 lisboa 13:33
    Parece que nas arábias há boa febra ^^
  • Pedro
    20 jul, 2017 Beja 12:04
    Se calhar foi dito que foi libertada, e continuará bem presa à espera de algo pior. O que fez parece ofensa grave demais, para a deixarem sair, assim sem mais nada....
  • ZÉ TUGA
    20 jul, 2017 Conchinchina 02:51
    O ocidente precisa aprender, os países democráticos precisam entender que deve haver reciprocidade para que as coisas fiquem bem claras e não se passe por este constrangimento quando mulheres ocidentais vão a países muçulmanos. As mulheres muçulmanas andam nos países europeus como andam nos países delas, alegam questões religiosas e cultura, tem que acabar com isso e fazer como eles fizeram com essa mulher lá na Arábia Saudita. Se as muçulmanas quiserem viver na Europa tem que andar vestidas como as europeias e nada como andam nos países delas, só assim eles começam a aprender que quem com ferros mata com ferros morre .
  • vitor santos
    19 jul, 2017 lisboa 23:55
    Esta gente está 500 anos atrasada em relação ao mundo Ocidental!
  • Portugues
    19 jul, 2017 Porto 23:12
    coitadinha. deus lhe dê sorte e uma vida feliz.
  • antónio Carneiro
    19 jul, 2017 Lagos 23:11
    Má nada. A mostar as perninhas(ishaallah que não são de se deitar fora!) ao sol da terra santa la´dos tais do bar.Pecado! sorte teve em não levar umas chicotadas, pois meus senhores como estará o cerebro (pouco) dos tadinhos refugas que para cá rumaram à procura do subsidio e das facilidades dos lorpas dos europeus, agora que é Verão os olhinhos daqueles santos devem já estar turvados.Depois admirem-se deles virem para a Eurábia quem lhes vai dar trabalho a tipos que não sabem fazer nada ,vão rezar 5 x ao dia e fazem jejum que dura 1 mês, já para não falar de que patrão branco cristão não dá.Acordem que ainda estão a tempo de evitar ter que ir à mesquita dos Jerónimos!

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