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PCP reafirma necessidade de integrar precários

01 jul, 2017 - 01:54

O prazo para os trabalhadores precários do Estado submeterem o requerimento para regularizarem o vínculo junto da administração pública terminou na sexta-feira.

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O secretário-geral do PCP defende a necessidade de o Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários da Administração Pública ser efectivado na administração pública, com a integração dos trabalhadores com "funções permanentes".

"É agora necessário que em todos os serviços da administração pública o programa seja efectivado, integrando com vínculo efectivo todos os trabalhadores que exercem funções permanentes, independentemente da forma que assumam os vínculos precários actuais", disse Jerónimo de Sousa em Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal.

O prazo para os trabalhadores precários do Estado submeterem o requerimento para regularizarem o vínculo junto da administração pública terminou na sexta-feira, no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP).

O ministro do Trabalho estimou na sexta-feira que fique em cerca de 22 mil o número de trabalhadores precários do Estado que apresentaram um requerimento para solicitar a sua integração nos quadros da administração pública.

"Este é um facto que não podemos deixar de assinalar. Foi preciso muita luta para aqui chegar", destacou o secretário-geral do PCP, que prometeu continuar "o combate" à precariedade laboral, referindo-se ainda ao sector privado.

O líder partidário propõe para isso a "adopção de um Programa Nacional de Combate à Precariedade e ao Trabalho Ilegal", sugerindo "eliminar as normas existentes" que considera facilitarem "a contratação das mais diversas formas de trabalho precário".

"Em relação à precariedade laboral, temos consciência que estamos ainda longe das soluções que se impõem nesta matéria, designadamente no sector privado", disse.

Jerónimo de Sousa falava durante a cerimónia de apresentação da lista de candidatos pela CDU à Câmara Municipal de Alcácer do Sal, liderada pelo actual presidente do município, Vítor Proença, que se recandidata ao cargo, bem como dos cabeças de lista a todos os restantes órgãos autárquicos do concelho do litoral alentejano.

Comentários
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  • Carlos Forte
    02 jul, 2017 Alcobaça 18:52
    Como não vejo plasmado em lado nenhum o que este comuna disse sobre as armas roubadas e como não podia deixar de ser cullpou o anterior governo, pregunto e em 75 quem roubou as G 3 também em zTancos. Ele talvez possa dizer agora à distancia.Foram armas que apareceram nas mãos de militantes comunistas quando estes tentaram a guerra civil em Portugal.As forças democráticas,juntamento com militares patrióticos e o povo sem medo quebrou os dentes a estes ditadores.Que moral tem este comuna agora para falar em roubo de armas Não tenhem vergonha nenhuma.Deviam ter sido ilegalizados nessa altura, mas o MFA comunista deU-lhes a mâo e continuam a reinar como meninos impolutos.Tenham vergonha e memória.
  • julio.
    01 jul, 2017 vila verde 20:12
    Metam para ai todos os amiguinhos . depois não dinheiro para o que de verdade faz falta. os parasitas comem tudo e não deixam nada
  • Alberto
    01 jul, 2017 FUNCHAL 11:57
    Essa integração deverá ser no modelo de Putin ou da Coreia do Norte?
  • N
    01 jul, 2017 Aveiro 07:41
    Se são trabalhadores precareos é porque são necessarios e não entendo porque não são integrados automaticamente nos quadros. Cheira-me a esturro.

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