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​Trump: “Se formos forçados vamos destruir totalmente a Coreia do Norte"

19 set, 2017 - 15:44

O aviso foi feito pelo Presidente dos Estados Unidos na 72ª sessão da Assembleia das Nações Unidas.

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​Trump avisa: EUA podem "destruir totalmente a Coreia do Norte"
​Trump avisa: EUA podem "destruir totalmente a Coreia do Norte"

O Presidente dos Estados Unidos da América afirmou esta terça-feira, na Assembleia das Nações Unidas, em Nova Iorque, que "se os EUA forem forçados a defenderem-se ou aos seus aliados” não terão “escolha a não ser destruir totalmente a Coreia do Norte”.

Trump declarou que "o mundo inteiro" está em perigo pela ameaça nuclear de Kim Jung-un, a quem apelidou de "rocket man", dizendo que estava "numa missão suicida para si e para o seu regime".

O Presidente pediu aos restantes membros das Nações Unidas para trabalharem em conjunto para tentar solucionar o assunto, mas deixou também o que parece ter sido uma crítica velada à China: "É ultrajante que haja países que não se limitam a negociar com um regime que ameaça o mundo com um conflito nuclear, mas ainda fornecem armamentos, bens e apoio financeiro."

Mas as atenções de Trump não se ficaram pela Coreia do Norte. O Presidente norte-americano deixou também no ar ameaças ao Irão, nomeadamente em relação ao acordo nuclear negociado por Barack Obama com o regime de Teerão, que classificou como "embaraçoso". "Acho que ainda vamos ouvir falar mais disso", afirmou, classificando o Irão como "um estado pária, economicamente empobrecido".

No que diz respeito a outros países, Trump dedicou ainda umas palavras à Venezuela, descrevendo a situação de colapso naquele estado como "completamente inaceitável" e deixando claro que os EUA não podem simplesmente "ficar a olhar" para o que se está a passar, mostrando assim a disponibilidade da sua administração de agir em defesa dos interesses regionais americanos na América do Sul.

O discurso de Donald Trump durou cerca de 40 minutos e serviu também para criticar o Governo cubano, para criticar os jihadistas e os estados que os protegem. Neste último caso incluiu os países que apoiam ou trabalham em conjunto com grupos como a Al-Qaeda ou o Hezbollah. Os dois grupos são considerados terroristas pelos EUA, embora o Hezbollah tenha trabalhado ao longo dos últimos anos ao lado das forças da Síria e da Rússia para combater e travar a expansão de grupos como o Estado Islâmico e, precisamente, a Al-Qaeda, naquela região.

Falando ainda da situação na Síria, o Presidente americano pediu a diminuição da violência e uma solução política que honre a vontade do povo, exigindo, ao mesmo tempo, a criação de soluções para o problema dos refugiados e dos migrantes mais próximos dos países de origem.

Mas nem todas as palavras de Trump foram de tom agressivo. Admitindo que iria defender "os interesses dos EUA acima de tudo o resto", o Presidente afirmou: "ao cumprir as nossas obrigações para com outras nações, compreendemos também que é do interesse de todos procurar um futuro em que as nações possam ser soberanas, prósperas e seguras".

Comentários
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  • PAZ
    20 set, 2017 Porto 00:23
    Note-se: Outros já fizeram testes. Ok. mas contem a partir de que isso foi proibido fazer, quem os tem feito. Contem. Claro. Já existiu um Hitler, e por ter existido quer dizer que terá que haver outro, simplesmente porque já existiu um. Esse tipo de conclusões não diz nada a ninguém. 1º Aqueles que dizem que os n coreanos isto e aquilo, porque antes fizeram, não estão a racicionar direito. Se antes fizeram fizeram, depois foi proibido. Quem são os países que os têm feito. COREIA DO NORTE. Por antigamente se ter feito isto ou aquilo não quer dizer que existe agora alguém acima da lei. Dizer loucura isso até é pouco. Trump simplesmente está a responder a provocações. pergunta-se: É permitido atualmente fazer lançamentos de misseis como a Coreia do Norte tem feito e o ultimo, esse então...... Claro que não. Afinal se não é permitido porque acha ele que é diferente das restantes pessoas aqui no planeta. NADA.
  • rui vieira
    19 set, 2017 ourem 22:19
    o trump que deixe de falar tanto e acabe de uma vez por todas com o regime da coreia do norte e traga a liberdade aquele povo que vive escravizado
  • Horacio
    19 set, 2017 Lisboa 20:49
    Em resposta a Carlos Sousa santos ..em primeiro lugar dar ouvidos ao que Trump diz é loucura .ele muda de ideias a cada dez minutos .segundo este não foi um discurso brilhante longe disso ,foi sim uma ameaça vazia e mal pensada do tipo que se ouve de gente despreparados num bar ou numa escola entre juvenis . Quanto à questão sobre o que fazer com o regime iraquiano .?.e simples o mesmo que foi feito com outros regimes que também tinham ambições nucleares Argentina,Brasil, África do Sul ,Líbia entre vários outros ou seja exatamente o que o Obama estava a fazer .porque ninguém desiste do que quer sem uma contrapartida é um novo caminho. Não adianta proibir a força uma coisa que não se tem como enforcar .a technologias está a avançar rapidamente qualquer dia todos sabem com fazer armamento de destruição em massa e é melhor que sejam amigos e parceiros comerciais do que inimigos quando esse dia chegar .e ele vai chegar com certeza. Quanto a Korea do Norte eles já têm armamento nuclear é um problema diferente mas menos complicado .o que eles querem e se isolar e manter o seu regime no poder.ou seja a integração não lhes interessa mas exportar sim .a solução passa por um acordo que permita que troquem o que precisam por o que produzem e uma declaração clara que não há intenção de mudar o regime ou o país .a única linha vermelha será a venda de armamento nuclear .podem ter um número reduzido de mísseis para a defesa própria .o que Trump está a fazer e estupido e não leva a nada .
  • 19 set, 2017 20:42
    O gajo e destemido e aventureiro
  • José
    19 set, 2017 Monte Gordo 20:29
    Se, o líder da Coreia do Norte, fosse louco como o apelidam, já tinha cometido uma desgraça de enormes consequências, o sujeito julga-se no direito de fazer experiências com armas que outros já realizaram e não houve o clamor que hoje existe; não atacou ninguém é um país soberan. Quando o líder da maior potência mundial, em termos bélicos, diz que destrói a Coreia do Norte, pergunta-se: O povo da Coreia do Norte, a sua pátria, os seus recursos, são alvos de uma ameaça que, em nada prestigia quem a faz assim como os aliados de tal ameaça. Aqui sim, onde para a loucura e começa a racionalidade. A humanidade merece respeito e não pode estar sujeita aos desvarios de meia dúzia de indivíduos. A ONU existe para defender as nações /países e os seus povos e não ir a reboque daqueles que procuram a guerra em vez da paz.
  • Horacio
    19 set, 2017 Lisboa 20:27
    Ele nao vai destruir nada e um falastrão que só sabe dizer asneiras. Em primeiro lugar isso significava a morte não só de milhões de Norte Koreanos mas também a morte de milhões de sul Koreanos .e talvez até japoneses sem falar da tropa do Estados Unidos na fronteira e em Guam. A verdade é que não há opção militar neste conflito ,porque o resultado seria desastroso não só para os Koreanos mas também para os Estados Unidos .isso para não falar do estrago económico que a perda de uma capital como Seoul ia trazer ao mundo. Sem falar de Tokyo. Imaginem o impacto de um ataque destes na opinião pública mundial , com milhares de inocentes mortos ,homens mulheres e crianças .os americanos não iam conseguir vender um produto americano em muitos lugares .esta fúria toda contra os Koreanos não tem só a ver com o armamento nuclear o facto deles produzirem tudo o que consumem desde telemóveis a televisores ,armamento,comida e até equipamento médico ,põe em causa o modelo capitalista que precisa de expansão constante para sobreviver. Imaginem se outros países também se tornassem autosufficientes .a Korea do Norte tem avançado bastante economicamente nos últimos anos ,apesar das notícias sobre a fome e miséria que já são antigas mas continua a ser propagadas por os americanos .a realidade de hoje é outra é isso sim é a maior ameaça .nao o facto de eles terem ou não armas ,no futuro todo país as vai ter ,a evolução das technologias e inivitavel..
  • António
    19 set, 2017 Norte 20:11
    Os EUA têm tecnologia tão avançada, que os mísseis da CN nem saem do sítio. Claro que mesmo estoirado no solo coreano, os do sul, Japão e resto do mundo teriam consequências devido às radiações.
  • Liberdade. Paz.
    19 set, 2017 Porto 19:22
    Como é possível alguns ignorantes chamar a Trump ISTO é aquilo. Afinal quem são os criminosos. Quem tem feito lançamentos de mísseis. Note -se que isso foi proibido. Se é para Thais. Aquele não é diferente. Querem ver que os criminosos agora são os Trumps. Alguns andam com as ideias trocadas. Bem talvez as alterações climáticas tenham afectado alguns neurônios. Contudo para esses existe uma cura nua. PAREM E PENSEM. ANALISEM. Depois vão ver quem é quem. Quem está contra a Coreia não é só os usa. MAS SIM O MUNDO TODO.
  • Paz
    19 set, 2017 Porto 19:13
    Verdade Quem será mais louco. Abra bem os olhos e veja quem tem vindo a lançar mísseis ao estilo de provocação. E mais passando por cima do espaço aéreo de outros paises. Antes de falarmos convém fazer-se uma análise antes do que se quer dizer. A guerra não é boa. Mas claramente esse governante da Coreia passa a vida a actuar contra as regras. Onde está a loucura. É daquele que passa a vida a fazer sérias provocações alegando que é para se defender susto e daquilo. Esse é que é MAIS QUE LOUCO. O mundo deve bater o pé a u a só VOZ e dizer à Coreia do Norte. BASTA.
  • Alberto Sousa
    19 set, 2017 Montijo 18:58
    Os cães de guerra, cada vez ladram mais alto. O seu ladrar e rosnar ouve-se por todo o mundo. Entretanto o Kim vai mandando uns supositórios, de lata, para os mares do Japão. A caravana continua esperando que os cães se acalmem, para poder passar. Nos entretantos a comunicação social vai dando água aos camelos, arranjando as histórias de cordel, tais como de que cor são os olhos das namoradas do Celestial Lider Kim Jong Un (dois, ou três). Entretanto o Mundo vai tremendo com receios do que está para vir.. Que coisa boa não será por certo.

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