Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Segundo dia de greve dos enfermeiros. Turno da noite com 86% de adesão

12 set, 2017 - 08:57

Sindicato diz que reunião entre o primeiro-ministro e o ministro da Saúde para discutir a greve dos enfermeiros é uma "manobra de diversão".

A+ / A-

A adesão à greve dos enfermeiros foi de 86% no primeiro turno, disse o sindicalista José de Azevedo, adiantando que espera o número venha a subir ao longo desta terça-feira, segundo dia da paralisação.

"Hoje subiu mais um pontinho. Pela contagem que fizemos é a de que a média de adesão à greve está nos 86%. Isto relativamente ao primeiro turno que teve início às 00h00 e terminou agora de manhã", disse à agência Lusa o presidente dos Sindicato dos Enfermeiros (SE).

José de Azevedo disse também à Lusa que a reunião de segunda-feira do primeiro-ministro com o ministro da Saúde e a que vai acontecer esta terça-feira entre Adalberto Campos Fernandes com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) são "manobras de diversão".

"Aquela manobra de diversão do senhor primeiro-ministro se associar à farsa ao dizer que o SEP está a negociar - agora até pode estar a negociar, mas não estava - está a ajudar a greve, porque os enfermeiros estão a perceber a farsa e estão a reagir bem, ou seja, estão a tornar a nossa greve um êxito superior ao que esperávamos", disse.

O primeiro-ministro esteve na segunda-feira ao início da noite, em São Bento, reunido com o ministro da Saúde a preparar uma reunião que Adalberto Campos Fernandes terá hoje com o SEP.

A greve, marcada pelo Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e pelo SE, começou às 00h00 de segunda-feira e decorre até às 24h00 de sexta-feira.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Rui Pinto
    12 set, 2017 lisboa 14:01
    Eu sento-me frente à televisão e ouço as queixas dos enfermeiros. E digo que eles têm razão. Mil euros (€ 1.000) por mês e falta de reconhecimento da respetiva carreira é frustante, para quem desempenha um papel importante na saúde em Portugal. Mas, penso de mim, para mim: "Esta gente está nestas condições à mais de 10 anos!... É inadmissível". Por outro lado, questiono-me: "Espera lá, há 3/4 anos atrás, nas mesmíssimas condições, ficaram-lhes ainda com os subsídios de férias e de Natal, a mando da "troika" e essa classe profissional nada disse!... O que mudou de lá para cá?
  • Carlos Gonçalves
    12 set, 2017 Almada 13:57
    Nos tempos de Passos e Portas ( quatro anos com falta de ar ) estes/as senhores/as, não se manifestaram nem negociar sequer . Andaram pianinhos e caladinhos, e muitos/as emigraram para a Alemanha e Inglaterra . Agora, aproveitam-se ( os sindicatos de bandeira PSD ) , com a gerigonça de pernas abertas e algo desnorteada não querem outra coisa senão aumentos de 100% e 200% . Esta, é que não consigo perceber !!
  • isidoro foito
    12 set, 2017 elvas 11:21
    esta greve é que não passa de uma manobra de diversão feita pelos sindicatos afectos ao PSD e a mando da bastonária da ordem dos enfermeiros como todos temos conhecimento faz parte da ceita do coelhos vem das jotinhas com ele e com o apoio de cavaco, por isso se no estrangeiro lhe estendem a passadeira vermelha podem emigrar , nós temos enfermeiros espanhois mais baratos

Destaques V+