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"RPO". O segredo do FC Porto de Sérgio Conceição

21 ago, 2017 - 13:13

Joaquim Teixeira, treinador de Sérgio Conceição no FC Porto e no Leça, revela a sigla do modelo de jogo de 1997/98, a última época portista com um arranque de campeonato tão fulgurante como a actual e encontra semelhanças.

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O FC Porto derrotou o Moreirense por 3-0 e termina a terceira jornada no pelotão da frente do campeonato com três vitórias em três jogos. Tem já oito golos marcados e zero sofridos. É o melhor arranque de campeonato dos últimos 20 anos da equipa azul e branca. E há uma sigla que é uma éspecie de fórmula do sucesso, segundo o ex-treinador dos portistas, Joaquim Teixeira.

O ex-adjunto de António Oliveira analisa o modelo de jogo do FC Porto e encontra semelhanças com a equipa de 1997/98.

“O futebol hoje é muito lateralizado e o FC Porto faz o que fazíamos naquela altura. Costumávamos dizer “RPO” [Rápidos, Práticos e Objectivos] e toda a gente no balneário percebia. Todos os jogadores rematam e todos querem ter chances de marcar. A forma como o FC Porto joga e comanda o jogo vem contrariar muitos analistas que se questionam sobre quando o FC Porto não tiver bola. Será o que está a ser, fortíssimo”, sustenta.

É preciso recuar até à época de 1997-98 para um registo idêntico ao deste ano. O treinador era António Oliveira e nessa equipa alinhava Sérgio Conceição.

Em entrevista a Bola Branca, o Joaquim Teixeira não mostra surpresa pelo bom início de temporada da equipa portista. “Conhecendo como conheço o Sérgio Conceição, não é uma surpresa. Foi meu jogador do Leça e no FC Porto. Vive de forma intensa e apaixonada o futebol. Está a ser uma revelação para quem não o conhece”, refere.

Projectando o futuro, Joaquim Teixeira acredita que a equipa dificilmente claudicará. “Só questões circunstâncias, como lesões ou castigos poderá afectar o actual rendimento da equipa porque não vejo este Porto a andar para trás”.

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