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Camilo Lourenço: "Legislação tem de mudar mas não podemos prejudicar os três grandes"

21 ago, 2017 - 12:49

O economista alerta para os perigos futuros das diferenças orçamentais entre os ditos grandes e os restantes clubes.

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Depois de perder 3-0 no Porto e de ver os resultados de Benfica e Sporting, o treinador do Moreirense, Manuel Machado, pediu a intervenção de Liga e FPF sob pena de o actual futebol português perder interesse.

O economista Camilo Lourenço, ouvido por Bola Branca, concorda que é preciso fazer algo mas sem marginalizar Benfica, Porto e Sporting.

"A legislação tem de mudar mas também não podemos prejudicar os três grandes. Não é apenas pelo poder, mas pela imagem que têm", explica Camilo Lourenço.

"Vender os jogos do Benfica ou do Sporting de Braga não é a mesma coisa, independentemente do apreço que tenho pelas gentes de Braga. Estes três clubes têm uma valia que os outros não têm. É preciso avançar com medidas, com vontade, credibilidade e alguém tem de dar corpo a este tipo de conversa. A opinião pública tem de perceber que as coisas não podem continuar como estão", acrecenta.

Na opinião de Camilo Lourenço, os três grandes não podem ser prejudicados quando jogam nas competições europeias mas também não é válido ter um campeonato a três ou a quatro, sendo que os restantes, como disse o Manuel Machado, são "carne para canhão".

Porém, segundo o economista, os orçamentos não podem servir de desculpa para tudo o que falha. Sobretudo do meio da tabela para baixo.

"Não se pode utilizar esta questão dos orçamentos para disfarçar a péssima gestão desportiva que alguns clubes têm", rematou.

Comentários
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  • João Santos
    21 ago, 2017 Lisboa 14:35
    Um dos grandes problemas é que o nosso futebol não tem capacidade para ter 18 clubes na 1ª divisão. O ideal seriam 12 clubes na 1ª liga e 3 séries de 12 clubes na 2ª liga. Os clubes da 1ª liga teriam muito mais receitas, os bons jogadores estariam concentrados em menos clubes o que representaria mais qualidade. A diminuição do número de jogos seria compemsada com uma taça da liga em moldes mais competitivos. Mas isto penso eu que sou sapateiro
  • Nhecos
    21 ago, 2017 Nhecolandia 14:19
    Maaas qué isssto? - Então o clube dos 14 milhones não tinha secado o mercado ahahahahah? Afinal o mercado tem 10 Milhões e a distribuição não é como os jogos dentro de campo apitado pelos padres do costume. Quando toda a malta a gravitar à volta deste negócio, não perceber onde está o problema e apenas esperar os vouchers. Estamos conversados. Haja coragem para começar a denunciar as tomadas de decição que ajudam um unico clube.
  • desatina carreira
    21 ago, 2017 queluz 14:16
    o camilo apareceu
  • Rui Teixeira
    21 ago, 2017 famalicao 13:40
    Manuel Machado falou e falou bem, não e verdade o que diz Camilo Lourenço, eu sei que ele tem assim como eu uma costela favorita, não se trata de gestão mas sim da maneira em que e permitido, o empréstimo, dos jogadores, porque um jogador seja de Á ou B, não pode jogar contra o clube de empréstimo, nota-se ainda há dias um jogador do chaves que foi lá colocado por um clube, mas se notou que ele contra a equipa, adversaria, ate comeu a relva, no final do jogo, desmascarou-se, disse fazer- ia tudo, queria voltar as origens, e nos jogos contra os outros adormeceu, esto não e desporto honesto. Devia ser obrigada pela FIFA, ser obrigada, a jogar contra o seu próprio clube, nas provas da UEFA, , jogão porque a lei da UEFA, não consente os acordos, não poder jogar, isso e que devia mudar, e não muda. Se os clubes fossem bem penalizados, isso acabava.

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