16 ago, 2017 - 16:58 • António Jorge, coordenador musical da Renascença
Imagine que na Dinamarca todos os anos são organizadas visitas guiadas à cidade de Randers, onde fica situada a única Graceland fora de Memphis, ou que uma simples sanduíche feita de duas fatias de pão frito, bacon, banana frita com geleia e manteiga de amendoim é uma das mais vendidas nos Estados Unidos.
No Reino Unido, Sid Shaw, hoje dono de um império avaliado em milhões de libras, criou em 1977 a marca “Elvisly Yours” para vender calendários, canecas, lápis, canetas, miniaturas e tudo o mais que possa imaginar.
Existe também um grupo organizado de pessoas de todo o mundo que trocam cartas e postais sobre o rosto e a voz que apareceu pela primeira vez na televisão em 1956. Mas há mais.
No eBay, vendem-se a cada hora cerca de 12 produtos alusivos ao homem que, para muitos, mudou primeiro a América e depois o mundo.
Ainda que não imagine, a verdade é que em 2016 os seus herdeiros directos receberam cerca de 21 milhões de euros e venderam-se mais de um milhão de discos seus.
Nada disto seria difícil de imaginar se não estivéssemos a falar de um cantor que morreu há precisamente 40 anos.
A 16 de Agosto de 1977, Elvis Presley calou-se para sempre e o rock não mais teria outro rei no trono.