10 out, 2021 - 23:21 • Redação
Para muitos a banda mais importante e influente do pop-rock, os Beatles terminaram em 1970 com o mundo a seus pés. Agora, Paul McCartney conta a sua versão da história.
O baixista e vocalista responsabiliza John Lennon pelo divórcio dos quatro de Liverpool, após uma carreira fulgurante de uma década.
Em declarações ao programa “This Cultural Life”, da BBC4, que vai ser emitido no dia 23, Paul McCartney nega ter sido ele o instigador da separação da banda.
"Isso foi o nosso Johnny", afirma Paul McCartney, numa referência a Lennon, que foi assassinado em 1980, em Nova Iorque.
Nas últimas décadas, vários motivos têm sido apontados para o fim dos Beatles.
Algumas versões consideram que McCartney foi o responsável, mas o músico defende que o desejo de John Lennon de "soltar amarras" foi a principal razão para a separação do grupo.
Questionado pelo entrevistador sobre a decisão de deixar os Beatles e seguir uma carreira a solo, McCartney contou a sua versão e rejeitou responsabilidades.
"Pare aí mesmo. Não sou a pessoa que instigou a separação. Oh não, não, não. O John entrou em uma sala um dia e disse: ‘Vou sair dos Beatles’. Isso instigou a separação ou não?", declarou.
Nestas declarações à BBC, Paul McCartney diz que a especulação sobre a verdadeira história do fim dos Beatles ganhou terreno porque o agente da banda pediu aos membros da banda para ficarem em silêncio enquanto vários contratos eram fechados.
O baixista garante que teria preferido continuar com a banda, porque estava a criar música "bastante boa".
"Esta era a minha banda, era a minha vida, então eu queria continuar", assegura Paul McCartney, de 79 anos.