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Falhas no SIRESP “são pontuais” e “não se prolongam no tempo"

25 jul, 2017 - 15:43

Na segunda-feira, durante o combate aos incêndios do distrito de Castelo Branco, estavam concentrados 1.500 operacionais e “houve, efectivamente, algumas interrupções”, admite o comandante operacional nacional da Protecção Civil.

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O comandante operacional nacional da Protecção Civil disse, esta terça-feira, que as interrupções na rede SIRESP “são pontuais” e “não se prolongam no tempo”, estando a ser superadas com as antenas móveis e Rede Operacional dos Bombeiros.

“Quando falamos de interrupções, elas são pontuais, não se prolongam no tempo (…). É evidente que está identificado por todos essa questão e tem alguns constrangimentos”, afirmou Rui Esteves, na conferência de imprensa realizada após a reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional, que se realiza às terças-feiras e reúne todas as entidades envolvidas no sistema de proteção civil.

O comandante adiantou que o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal (SIRESP) tem “falhas momentâneas” sempre que há uma grande concentração de utilizadores.

Na segunda-feira, durante o combate aos incêndios do distrito de Castelo Branco, estavam concentrados 1.500 operacionais e “houve, efectivamente, algumas interrupções”, sublinhou.

O mesmo responsável explicou que “essas falhas estão a ser superadas com as antenas móveis” que permitem a ligação ao sistema SIRESP, estando, neste momento, uma no incêndio do concelho de Vila Velha do Rodão e a outra em Proença-a-Nova.

Rui Esteves garantiu que, “logo que foi identificado pela rede SIRESP que havia falhas, foi deslocalizada uma segunda estação móvel, porque uma primeira já se encontrava no local”.

O comandante disse também que “sempre que se inicia uma ocorrência é determinado aos operacionais” que utilizam o canal alternativo da Rede Operacional dos Bombeiros (ROB) “para não concentrar as comunicações só no SIRESP”.

Rui Esteves esclareceu ainda que “as ordens são dadas por quem está no terreno” e não por Lisboa.

A decisão é de “quem comanda a operação está no terreno. Ninguém tem uma varinha mágica para comandar um incêndio a partir de Lisboa, aqui define-se a direção estratégica da operação, isto é, sempre que um comandante distrital solicita meios, criamos condições para alocar os meios necessários”, frisou.

Comentários
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  • Pedro Godinho
    25 jul, 2017 Lisboa 17:26
    Falhas pontuais, sem problema, sem relevância. O que pensarão os familiares e amigos das 64 (?) pessoas que morreram em Pedrógão, quando ocorreram algumas dessas falhas "pontuais"..? Tenham vergonha
  • Carlos Costa
    25 jul, 2017 Santarem 16:39
    O que se prolonga no tempo,até de mais para o meu gosto, é a incompetência de quem comanda o ataque a estes incêndios!!!!

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