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Nove meios aéreos na Sertã. Vento dificulta combate às chamas

24 jul, 2017 - 09:35

Foram accionados acordos com seis pelotões militares para operações de rescaldo e vigilância após incêndio, para evitar eventuais reacendimentos.

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O único incêndio activo a preocupar as autoridades é o da Sertã, distrito de Castelo Branco, que está a ser combatido por 731 operacionais apoiados por 234 veículos e nove meios aéreos, dois dos quais espanhóis.

De acordo com Patrícia Gaspar da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), as condições meteorológicas para devem continuar a ser desfavoráveis para os incêndios, sobretudo devido ao vento, motivo pelo qual foi decidido manter todo o dispositivo no terreno, mesmo nos incêndios já dominados, como o de Gavião (Portalegre) e Vila Flor (Bragança).

Às 9h00 já não havia qualquer estrada cortada e não existia qualquer situação mais crítica, de acordo com a mesma fonte.

Por prevenção há um dispositivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no Centro de Meios Aéreos em Proença-a-Nova, constituído por uma viatura médica, uma viatura de suporte imediato de vida (SIV) e quatro ambulâncias.

De acordo com a mesma fonte foram accionados acordos com seis pelotões militares para operações de rescaldo e vigilância após incêndio, para evitar eventuais reacendimentos.

Durante o fim-de-semana foram retiradas dez pessoas das suas habitações, que, no entanto, já regressaram ou estão a regressar.

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  • José Cardoso
    24 jul, 2017 Zona do pinhal 10:32
    Ok, há muito mais mato, pinheiros, eucaliptos, etc, mas sobretudo faltam meios humanos (cada vez menos gente) nestas zonas do interior à muito esquecido pelos (des)governos, e pelos politiqueiros interesseiros). É claro, que se não forem criadas condições (várias) para as pessoas lá viverem permanentemente (empregos, saúde, escolas, segurança, etc) é normal que as mesmas saiam à procura de melhores condições de vida. Apesar de tudo isto, faz-me muita confusão a forma como são "apagados" os incêndios nos dias de hoje. Desde logo, qualquer incêndio, mas principalmente os destas zonas do "pinhal" (já é mais eucaliptal, sem regra), se não for atacado a sério no inicio depois é uma carga de trabalhos para o dominar. Seguidamente, o comando operacional dos incêndios deve sempre estar a cargo das entidades locais (proteção civil, presidente Câmara, bombeiros) porque conhecem o terreno. Sabendo a direção do incêndio (vento, etc), é bom que vários elementos munidos de motosserras vão cortando árvores a vários metros da linha de fogo, e sempre que possivel máquinas de rasto a abrir aceiros. Estranho também não ver os bombeiros mais empenhados no combate direto (é claro que se não atalharem o lume no inicio depois é mais complicado), os aviões são muito importantes mas é necessário que alguém depois no chão junto ao fogo acabe de apagar. Resumindo, no negócio chorudo do fogo muita gente ganha, mas os donos dos terrenos perdem quase sempre tudo, disse!

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