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Ana Pinho. Uma arquitecta para fazer da habitação prioridade

13 jul, 2017 - 19:47

Governo ganha nova secretária de Estado. Primeiro-ministro prometeu uma política de habitação a pensar nas classes médias e nas novas gerações.

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O primeiro-ministro escolheu a arquitecta Ana Pinho para assumir as funções de secretária de Estado da Habitação, que será nova na orgânica do Governo e que dependerá do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.

Licenciada em Arquitectura, doutorada em planeamento urbanístico, Ana Pinho, de 43 anos, foi consultora da Câmara de Lisboa, passou pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil entre 2001 e 2012, e até agora trabalhava no escritório de Augusto Mateus e Associados.

A criação de uma Secretaria de Estado da Habitação na orgânica do Governo foi anunciada na quarta-feira por António Costa, durante a abertura do debate sobre o estado da Nação na Assembleia da República.

"No ajustamento governativo que apresentarei ao Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa], está previsto precisamente a autonomização da habitação como Secretaria de Estado", declarou António Costa.

De acordo com António Costa, a habitação tem de ser uma nova área prioritária nas políticas públicas, dirigida agora às classes médias e em especial às novas gerações".

As novas gerações "não podem ficar condenadas ao endividamento ou ao abandono do centro das cidades, sendo necessário promover a oferta de habitação para arrendamento acessível", declarou.

Comentários
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  • Bela
    13 jul, 2017 Coimbra 23:13
    "...a oferta de habitação para arrendamento acessível",... Esta afirmação dá para rir. Arrendamento acessível a quem e onde? O centro de algumas cidades, estão actualmente viradas para o turismo, as zonas periféricas, em certas cidades, quem arrisca? Acredito que seja apenas mais um 'tacho'.
  • Maria Catarina Lopes
    13 jul, 2017 Murtal 20:47
    Desde que ponha o Estado a construir casas sociais para os mais necessitados tudo bem, agora fazer os privados os substitutos da Segurança Social então é melhor dar meia volta e por-se na alheta.

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